JÚRI POPULAR

Marceneiro que matou ex-companheira dois dias depois dela dar à luz vai a júri popular

Marceneiro que matou ex-companheira dois dias depois dela dar à luz vai a júri popular

De acordo com a Polícia Civil, Hiago Henrique de Souza, de 21 anos, confessou de forma fria ter cometido o crime.

De acordo com a Polícia Civil, Hiago Henrique de Souza, de 21 anos, confessou de forma fria ter cometido o crime.

Publicada há 5 anos


O marceneiro Hiago Henrique de Souza, de 21 anos, que foi preso suspeito de matar enforcada a ex-companheira Maria Fabrícia da Silva, de 36 anos, vai a júri popular nesta quinta-feira (30), no Fórum de São José do Rio Preto (SP).

O crime foi no dia 3 de abril de 2018. O corpo da vítima foi encontrado por um pedestre caído na Avenida Mirassolândia, no bairro Estância São Thomaz, com várias abraçadeiras de nylon, conhecidas como "enforca-gato", presas ao pescoço. Maria tinha dado à luz ao filho do casal há dois dias.

Segundo a Polícia Civil, depois de cometer o crime, o suspeito foi até o asilo onde a vítima trabalhava para procurar por ela. Além de ir ao local, o marceneiro também foi a uma delegacia para dar queixa de desaparecimento da mulher. 

A polícia foi até a casa do marceneiro e desconfiou dele ao perceber que o rapaz só falava de Maria Fabrícia da Silva no passado, mesmo antes de saber que ela estava morta.

Ainda de acordo com a corporação, a polícia conseguiu identificar o trajeto que ele fez ao analisar o celular dele e descobriu que apontava para o local do crime.

Ele foi levado até a avenida onde a vítima foi encontrada e confessou que deu uma gravata nela dentro do carro até deixá-la desacordada e colocou os "enforca-gatos" no pescoço dela em seguida.



RÉU CONFESSO

O delegado Alceu Lima de Oliveira Júnior, que investigou a morte da vítima, afirmou que o suspeito confessou o crime de maneira fria. O inquérito policial apontou que ele matou a companheira por ela ameaçar ir embora com a recém-nascida.

Por ter comprado "enforca-gatos" já com intenção de usar, o delegado acredita que o crime foi premeditado. Além disso, Hiago Henrique de Souza levou o celular da vítima e R$ 200 em dinheiro para parecer que ela tinha sido vítima de latrocínio.

Ele foi preso e encaminhado à Delegacia de Investigações Gerais (DIG). Na sequência, passou por audiência de custódia, teve a prisão preventiva decretada e cumpre pena em presídio da região.

Fonte: G1

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