CONDENADO

Marceneiro é condenado a 25 anos de prisão por matar ex-companheira enforcada

Marceneiro é condenado a 25 anos de prisão por matar ex-companheira enforcada

De acordo com a Polícia Civil, Hiago Henrique de Souza, de 21 anos, confessou ter cometido o crime, em São José do Rio Preto. Julgamento durou mais de cinco horas.

De acordo com a Polícia Civil, Hiago Henrique de Souza, de 21 anos, confessou ter cometido o crime, em São José do Rio Preto. Julgamento durou mais de cinco horas.

Publicada há 5 anos

Hiago foi condenada durante júri popular em Rio Preto


O marceneiro Hiago Henrique de Souza, de 21 anos, acusado de matar enforcada a ex-companheira Maria Fabrícia da Silva, de 36 anos, dois dias depois dela dar à luz, foi condenado a 24 anos por homicídio e a um ano por furto em regime inicialmente fechado.

A sentença foi decretada durante o júri popular realizado no Fórum de São José do Rio Preto (SP), nesta quinta-feira (30). O julgamento começou por volta das 13h30 e terminou às 18h.

O assassinato foi no dia 3 de abril de 2018. O corpo da vítima foi encontrado por um pedestre caído na Avenida Mirassolândia, no bairro Estância São Thomaz, com várias abraçadeiras de nylon, conhecidas como "enforca-gato", presas ao pescoço.


ASSASSINATO

De acordo com o promotor do caso Marcos Antônio Lelis, o marceneiro cometeu o crime de forma bárbara.

“Ele responde pela surpresa, que é próximo da dissimulação, por ter convidado ela para passear. Ele responde pelo motivo torpe porque não aceitava a separação, asfixia e ainda pelo feminicídio. Ao todo, são quatro qualificadoras”, diz.

Segundo a Polícia Civil, na época, Hiago tentou despistar a polícia. Depois de cometer o crime, ele procurou a delegacia dizendo que ela estava desaparecida e foi até o local de trabalho dela com a desculpa de que a procurava.

No entanto, durante depoimento aos investigadores, o marceneiro acabou levantando suspeita porque se referia a namorada sempre no passado, já demonstrando certeza de que ela estava morta.

Hiago Henrique de Souza acabou confessando o crime de forma fria. À polícia, ele disse que brigou com a ex e a convidou para dar uma volta de carro para que ela pudesse se acalmar. Durante o trajeto, o marceneiro parou o veículo e a asfixiou.

Ainda segundo a corporação, ele usou as abraçadeiras de nylon para amarrar o pescoço da vítima e ainda levou R$ 200 e o celular dela para simular um latrocínio.

“O crime hediondo contra a mulher. Nós não podemos mais admitir esses terríveis episódios na nossa região”, afirma Marco Antônio Lelis.

Em abril do ano passado, Hiago foi preso e encaminhado à Delegacia de Investigações Gerais (DIG). Na sequência, passou por audiência de custódia, teve a prisão preventiva decretada e cumpre pena no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Rio Preto.

O filho do casal está morando com a avó de Hiago Henrique de Souza.


Suspeito chegou ao Fórum de Rio Preto com escolta policial  


Fonte: G1

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