ACUSADO

PF prende assessor de prefeito da região por ameaçar e tentar comprar testemunhas

PF prende assessor de prefeito da região por ameaçar e tentar comprar testemunhas

Prefeito é réu em ação eleitoral e assessor ofereceu empregos na prefeitura para que testemunhas mudassem depoimentos, segundo o MPF.

Prefeito é réu em ação eleitoral e assessor ofereceu empregos na prefeitura para que testemunhas mudassem depoimentos, segundo o MPF.

Publicada há 4 anos


A pedido do Ministério Público e da Polícia Federal, a Justiça Federal determinou a prisão preventiva do assessor de obras da prefeitura de General Salgado, O.M.O. A ordem foi cumprida na tarde desta quinta-feira, 1.

Segundo depoimentos prestados à Polícia Federal, o assessor ameaçou o marido e o filho de uma testemunha contra o prefeito em uma ação eleitoral poderiam perder seus empregos.

O mesmo acusado ofereceu dinheiro e cargos na prefeitura para outras três testemunhas.

Segundo a ordem de prisão decretada pela 1ª Vara Federal de Jales, o atual prefeito de General Salgado, Leandro Rogério de Oliveira, é réu em uma ação eleitoral de compra de votos que tramita perante o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo.

O preso é assessor de obras do prefeito. Segundo investigação da PF, ele procurou uma testemunha no processo e a ameaçou caso não assinasse uma mudança em seu depoimento.

Segundo a testemunha, ele disse ao telefone que o marido e o filho dela poderiam “perder o serviço ou pode acontecer algo pior”.

Para outras três testemunhas no processo, segundo relatado pela PF ao juiz, o assessor teria oferecido dinheiro ou cargos na prefeitura em troca de que mentissem ou se omitissem em seus depoimentos à Justiça.

Para o juiz, a prisão preventiva é necessária para a garantia da ordem pública, uma vez que há indícios da prática dos crimes previstos nos artigos 343 e 344do código penal, respectivamente, corrupção de testemunha e ameaça de testemunha, cujas penas variam de 1 a 4 anos de prisão.

“Não há como duvidar de que, quem venha a ameaçar testemunhas no curso do processo, para que pratique crime em troca de vantagens, ofereça grave risco à ordem pública, se solto”, afirmou o juiz na decisão. “O investigado utiliza-se da ascendência que tem na cidade e de dinheiro para subornar pessoas a realizar práticas escusas, com vistas a influenciar o conteúdo de autos que ainda se encontram pendentes de julgamento final na Justiça Eleitoral”. (Com informações da assessoria de imprensa do MPF).

Fonte: sbtinterior.com

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