MINUTINHO
A Padroeira do Brasil
A aparição da imagem de Nossa Senhora de Aparecida ocorreu em 1717, época das Capitanias Hereditárias. O governante das capitanias de São Paulo e Minas de Ouro estava de passagem pelo Vale do Paraíba, mais precisamente por Guaratinguetá. Animados com a visita, o povo daquela localidade resolveu fazer uma festa de boas-vindas e para isso chamaram três pescadores, Domingos Garcia, João Alves e Filipe Pedroso para lançar as redes no rio e pescar bons peixes.
O fato era que, naquela época, meados de Outubro, não era tempo de peixes. Porém, como não podiam contradizer o pedido, rezaram pela proteção e benção da Virgem Maria e de Deus para que pudessem voltar à terra firme com fartura. Depois de inúmeras tentativas sem sucesso, eis que surpreendentemente eles pescaram o corpo de uma imagem. Curiosos, lançaram novamente as redes e “pescaram” uma cabeça que se encaixou perfeitamente ao corpo. Depois deste encontro, que nos dias de hoje é representado em todo o Brasil no dia 12 de outubro emocionando os fieis, o barco se encheu tanto de peixes que ele quase virou!
A partir daí, a devoção da Santa foi se espalhando. Primeiro nas casas, depois se construiu uma capela, depois uma basílica, até chegar ao quarto maior santuário do mundo, o Santuário Nacional de Aparecida localizado na cidade de Aparecida, interior do Estado de São Paulo.
Maria apareceu no Brasil na forma de uma imagem negra, na época em que a escravidão no país estava em alta. Ela foi proclamada Nossa Senhora da Conceição Aparecida, Rainha do Brasil, em 16 de julho de 1930 pelo papa Pio XI. O Brasil rende-se ao amor incondicional da “Mãe Negra” no dia 12 de outubro, data que marcou, em 1980, a proclamação de feriado e consagração do Santuário Nacional de Aparecida pelo Papa João Paulo II.
Fonte: nossasagradafamilia.com.br
CRÔNICA
Duvidando da existência de Deus
Um homem foi cortar o cabelo e a barba numa popular barbearia no centro da cidade. Como sempre acontece, ele e o barbeiro, antigos amigos, ficaram conversando sobre várias coisas, até que - por causa de uma notícia de jornal sobre meninos abandonados - o barbeiro afirmou:
- Como o senhor pode ver, esta tragédia com essas pobres crianças mostra que Deus não existe.
- Como? - Indagou o cliente, sem entender direito.
- O senhor não lê jornais? Temos tanta gente sofrendo, crianças abandonadas, crimes de todo tipo. Se Deus existisse, não haveria sofrimento. O homem ficou pensando, mas o corte do cabelo já estava quase no final, e resolveu não prolongar a conversa. Voltaram a discutir temas mais amenos, o serviço foi terminado, o cliente pagou a conta, despediu-se, e saiu.
Entretanto, a primeira coisa que viu na rua foi um mendigo, com barba de muitos dias, e longos cabelos desgrenhados. Imediatamente, voltou para a barbearia, e falou para a pessoa que o atendera:
- Sabe de uma coisa, meu amigo? Os barbeiros não existem!
- Como não existem? Eu estou aqui, e sou barbeiro. Não está vendo?
- Não existem! - insistiu o homem. - Porque se existissem, não haveria pessoas com barba tão grande, e cabelo tão desgrenhado como aquele mendigo sentado ali na calçada!
- Posso garantir que os barbeiros existem. Acontece que este homem nunca veio até aqui.
- Exatamente! Então, para responder sua pergunta, Deus também existe. O que se passa é que algumas pessoas não vão até Ele.
Baseado em crônica de Paulo Coelho.
Pensamento da Semana
“Você quer ser feliz por um instante? Vingue-se! Você quer ser feliz para sempre? Perdôe”!Tertuliano