Da redação
A família dona do cachorro Bruce, morto em Mirassol na última quinta-feira, 31, prometeu processar o ex-policial militar de 56 anos flagrado espancando o animal até a morte em Mirassol.
Bruce era o companheiro da família de Laércio Santos há sete anos. Tido como um animal caseiro, o cão da raça pitbull, vivia a maior parte do tempo dentro de casa. Nas raras vezes em que saía de casa, estava sob a tutela de uma coleira.
Na última quinta-feira, 31, Bruce foi morto com golpes de facão e barra de ferro desferidos por um policial aposentado, enquanto estava solto na rua em uma ocasião rara. As imagens viralizaram e ganharam comoção nacional.
Em depoimento, o ex-PM citou que havia sido atacado outras duas vezes pelo cão e que, por isso, teria reagido com tamanha violência contra o animal. Depois de prestar esclarecimentos à polícia, ele foi liberado.
Agora a família irá tentar reparar a situação na Justiça. Além do processo por maus-tratos, uma ação por danos morais será ajuizada nos próximos dias. "Cabe dano moral. A pena é mínima. O cachorro pertencia à família, era amado. Depois de representar na parte criminal, vamos traçar uma ação por danos morais", afirma o advogado de Laércio, Marcelo Cavalini. Segundo ele, já há entendimento neste sentido no Supremo Tribunal de Federal (STF).
PROTESTO
Moradores de Mirassol se reuniram na noite de sexta-feira, 02, para pedir justiça pela morte do cachorro, saindo do local onde Bruce foi morto até a casa do policial.
De acordo com a Polícia Militar, cerca de 300 moradores participaram da manifestação. A casa do suspeito foi pichada e apedrejada. Um boletim de ocorrência foi registrado pela corporação por vandalismo.
Moradores se reúnem em protesto contra morte de cachorro em Mirassol
*Com informações Dl news