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Automassagem para combater estresse

Automassagem para combater estresse

Publicada há 7 anos



É possível que a massagem tenha sido o primeiro ato terapêutico da história humana, lá em nossos primórdios, quando a primeira criança caiu enquanto tentava dar seus inexperientes passos e foi instintivamente acariciada por sua mãe.  Uma definição moderna para a massagem, de 1950, a situa como o movimento das mãos praticado na superfície do corpo vivo com um objetivo terapêutico. Pode ser usada com objetivo de reduzir dores, combater o estresse, drenar líquidos e provocar melhora na circulação e no relaxamento dos músculos.


Todos esses benefícios refletem problemas muito presentes em nossas vidas. O passar do tempo trouxe para a humanidade inestimáveis avanços tecnológicos, indissociáveis de doses cavalares de estresse e, acompanhados silenciosamente por uma carência de toque, nem sempre consciente, mas cada vez mais universal. O homem moderno carece de autoconhecimento, de entendimento das relações do seu corpo com o meio.


Automassagem como forma de atender aos pedidos do seu corpo


Nesse sentido, a participação ativa de cada um na evolução da própria saúde só tem a se beneficiar com a prática simples da automassagem. Em culturas orientais, que valorizam mais o autoconhecimento, algumas técnicas de automassagem são amplamente conhecidas pela população, ensinadas em escolas e hospitais e incentivadas como fonte de saúde.


Para praticar a automassagem, o ideal é buscar um espaço de tempo confortável e um local onde não haverá interrupções, sem poluição sonora, com iluminação agradável e que proporcione um posicionamento confortável. Esse roteiro inicial simples pode ser seguido:


1- Sente-se com a coluna ereta, de olhos fechados, trabalhando a percepção do ambiente, seus sons, cheiros, temperatura, brisa do ar etc.. Concentre-se na respiração, assumindo o controle sobre ela. Após alguns minutos, abra os olhos aos poucos e torne a perceber o ambiente.


2- Comece, então, energizando suas mãos, friccionando as palmas, de modo que ao colocá-las frente a frente, tenha a sensação de um volume entre as mãos. Não há necessidade de utilizar cremes ou óleos, salvo em indivíduos com muitos pelos.


3- Com as mãos energizadas, comece a aplicá-las por todo o corpo, concentrando-se em pontos mais tensos ou doloridos, energizando-os com o movimento e a concentração mental. Comece pela cabeça, trabalhe o rosto, a nuca, descendo pelo pescoço em direção aos ombros e tórax, seguindo pelos braços ou tronco abaixo, massageando abdome, região lombar, baixo ventre e períneo. Finalize massageando região glútea, coxas, pernas e pés, cruzando a perna sobre o joelho oposto.


4- Encerre sua sessão com uma boa espreguiçada, alongando assim seu corpo todo.


Adote essa rotina com a maior frequência possível, pelo menos uma vez por semana. Observe ao longo das semanas como o seu corpo responde a diferente períodos de estresse e calmaria, como ele cede ao estímulo das suas próprias mãos, como ele se comporta em outros momentos no dia da massagem: dormiu melhor? A digestão foi mais fácil? O estresse incomodou menos? As dores foram menos frequentes?


Aprenda a se escutar e atender aos pedidos do seu corpo, mas não se esqueça de buscar ajuda e orientação profissional sempre que julgar necessário.

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