POLÍTICA

PSDB: no colo de Pessuto; só disputa o Legislativo ou vem com candidatura própria?

PSDB: no colo de Pessuto; só disputa o Legislativo ou vem com candidatura própria?

E mais! Operação Hígia terá novas fases. Cade o dinheiro! Investimentos na região caem 38% em 2018

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Publicada há 4 anos

PSDB local, por ação de Analice, pode acabar apoiando Pessuto na reeleição?

Absolutamente impossível conceber tal junção. Isso há alguns dias.  Hoje, além de comentários de bastidores, há intensa movimentação nos anais políticos da capital paulistana que busca, justamente, colocar os tucanos fernandopolenses no grupo de apoio à reeleição de André Pessuto. A encabeçar a ação estaria a deputada estadual Analice Fernandes, aliada do alcaide desde os tempos áureos do governo Luiz Vilar. Ela teria assumido as negociações após a fragilização do Diretório Municipal fernandopolense ocorrida com a prisão do ex-deputado Gilmar Gimenes. Todos sabem que ele é o principal entrave para qualquer tipo de junção, face à traumática ruptura de Gimenes com o governo municipal atual, porém, hoje sua liderança está contestada interna e externamente e, dificilmente sua opinião terá a relevância de outrora. E é exatamente disso que se aproveita Analice.


Uns querem Zambon; outros somente disputar o Legislativo. O que prevalecerá?

Dificílimo nesse exato momento cravar o futuro do partido aqui. Há um grupo no Diretório, e bem forte, que defende o lançamento da candidatura do neotucano José Carlos Zambon, em uma chapa pura ou agregada a diverso partido; outros - menos numerosos, mas com relativa influência interna - apregoam limitar o PSDB à disputa legislativa, buscando novos nomes que o levem a ter relevância na Câmara, sobretudo agora que a coligação proporcional está vedada. E existe também essa terceira via, com movimento inverso: ao invés de nascer dentro do Diretório Municipal fernandopolense, vem de fora, mais precisamente do Diretório Estadual, e que, uma vez prevalecente, beneficiará, e muito, a candidatura de Pessuto que, em troca, pode até conceder a vaga de vice-prefeito ao tucanato. Ontem, em Nota Oficial subscrita pela Comissão Executiva, cravaram que terão candidatura própria. Aguardemos.


Dos 16 prefeitos da região, apenas dois não devem estar nas urnas. Arte: Jornal O Extra.net

Reeleição: atrás dela só não vai quem já não pode

Já em 1969, constatava o músico Caetano Veloso que ‘atrás do trio elétrico só não vai quem já morreu’ e, parafraseando-o, podemos cravar: por aqui, atrás da reeleição só não vai quem já não pode! Isso tendo em vista os atuais governantes municipais da região, retratados em matéria especial veiculada nesta edição trazendo pormenores da participação de cada qual no pleito de outubro próximo. De um total de 16 prefeitos entrevistados, 14 deles devem estar nas urnas. As exceções ficam por conta de Elaine Rocha, em Indiaporã, e Lene Marsola, em Macedônia, já reeleitas e, consequentemente, impedidas de disputar (até porque, pelos seus índices de aprovações administrativas, se pudessem, seriam quase certeza de vitória). Claro que desses 14 pode surgir uma ou outra dissidência, provocada muito mais por fatores alheiros as suas vontades que por decisão própria espontânea, que o afaste do processo sucessório. Mas, se fosse hoje, todos eles estariam no páreo, inclusive os quatro gestores dos maiores colégios eleitorais da região: Pessuto de Fernandópolis; Dado de Votuporanga, Prandi de Jales e Ademir de Santa Fé do Sul.


E é bom ficar de  olho no PTB e no MDB

Em meio à fluência dos prazos para migração de partidários detentores de mandatos eletivos, eis que as movimentações de bastidores sinalizam para crescimento exponencial de duas agremiações em Fernandópolis: o PTB, encabeçado, dentre outros, pelo advogado Henri Dias, ex-candidato a vice-prefeito em coligação com Ana Bim e o MDB, dirigido pelo servidor público Cássio Araújo. Crescimento quantitativo e qualitativo!


Justiça eleitoral contra fake news

O juiz Evandro Pelarin acumula as funções eleitorais em Rio Preto. Foto: Divulgação

A iniciativa acontece em Rio Preto e deve abranger outras comarcas, inclusive na região. O juiz Evandro Pelarin, que será o juiz eleitoral da 312ª Zona Eleitoral de lá, promete combater, com o auxílio da Polícia Federal, a propagação de fake news nas eleições de outubro. A preocupação maior da Justiça Eleitoral é com os colégios menores e a probabilidade de notícias falsas influenciaram nos resultados dos pleitos. Divulgação de material e palestras estão na programação.


É... Quase todos os deputados estaduais mais votados em Fernandópolis no pleito de 2018 acabaram votando a favor da Reforma Previdenciária estadual na última terça, 03. A tucana Analice Fernandes, segunda mais votada com 3.825 votos (só atrás de Gilmar Gimenes com 6.712), apoiou, nos dois turnos de votação, a proposta de João Dória-PSDB. Carlão Pignatari, sexto mais votado com 1.454 votos, além de se posicionar a favor da mudança, ainda angariou votos; Itamar Borges-MDB, quinto mais votado com 1.783 votos, também engrossou a fileira. Até Janaína Pascoal, a quarta mais votada, abraçou a proposta de Doria. Com atuação regional, a exceção continua sendo a petista Beth Sahão, de Catanduva, que resistiu à reforma previdenciária que, deve gerar até R$ 30 bilhões em economia em 10 anos, mas prejudica os servidores estaduais, aumentando a contribuição e o tempo de trabalho, em especial das mulheres.


Agora são dois a menos na disputa

A ex-prefeita Ana Bim e o ex-deputado Gilmar Gimenes: dois potenciais prefeituráveis afastados da disputa. Arte: Jornal O Extra.net

Óbvio que mudanças podem ocorrer, decorrentes de alterações judiciais e/ou políticas, mas, a julgar pelos últimos acontecimentos, Ana Bim e Gilmar Gimenes estão fora do páreo para outubro. A primeira não é novidade e já decantávamos em julho passado. Agora, uma execução de sentença da 1ª Vara Cível local, para pagamento de multa de R$ 394 mil, ratifica condenação colegiada, afastando-a do pleito. Já Gimenes, outrora nome fortíssimo do PSDB, embora livre, não deve reunir condições políticas a retornar ao páreo em curto tempo. 


Operação Hígia: Fase I, II, III...

O material probatório colhido por investigadores na Operação Hígia - aquela da Santa Casa de Fernandópolis - irá possibilitar várias outras ações policiais. Isso já é avaliado como uma certeza na seara da Polícia Civil e deve, inclusive, resultar na abertura de novos Inquéritos Policiais que podem, em hipóteses extremas, resultar em novas prisões temporárias, até de acusados já libertados, em grau recursal, pela Justiça.

BRASIL & MUNDO

Manifestação em frente a Prefeitura

Confirmada! A concentração liderada pelo grupo intitulado ‘Movimento Conservador’ irá se manifestar em favor de Jair Bolsonaro, contra o Congresso e o STF, no dia 15, em frente à Prefeitura de Rio Preto. Nas demais cidades da região ainda não recebemos as confirmações da realização de atos similares.


Brasil cresce menos com Bolsonaro que com Temer. PIB de 2019 é de 1,1%. Expectativa para 2020 não é boa

Ao contrário das estimativas de técnicos do Ministério da Economia de que o PIB de 2019 ficaria em até 2,9%, o resultado final, divulgado na quarta, 04, pelo IBGE mostrou que o crescimento do país ainda está em ritmo lento. Os dados mostram evolução de 1,1%, índice inferior aos registrados em 2018 e 2017, quando ficaram em 1,3%. Apesar de baixos, os números são superiores aos de 2015 e 2016, quando encolheram 3,5% e 3,3%, respectivamente. Para 2020 a previsão atual (lembram-se dos 2,9%?) é de crescimento de 2,17%. Lembrando que no início deste ano a expectativa era de 2,3%.


Amoêdo já deixa a presidência do Novo

O candidato à presidência da República em 2018 João Amoêdo, não é mais o presidente do Partido Novo. Ele renunciou ao cargo e foi substituído por Eduardo Ribeiro, eleito por unanimidade. Amoêdo foi o 5º colocado na disputa com 2,6 milhões de votos. O partido elegeu 8 deputados federais. 


‘Eleitores mortos foi erro de preenchimento’O senador e filho do presidente Flávio Bolsonaro, nomeado vice-presidente do ‘Aliança Pelo Brasil’, afirmou que os eleitores mortos incluídos na lista de apoiadores para criação do partido foi ‘um erro no preenchimento dos dados’. Sete casos desses foram encontrados pela Justiça Eleitoral.



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