Da Redação
Cerca de 37% dos trabalhadores com direito ao saque imediato de até R$ 998 do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) ainda não retiraram o dinheiro do fundo, o que equivale a 36 milhões de pessoas. O prazo final para o saque está mantido em 31 de março. Segundo a Caixa, qualquer alteração na data depende de alteração na lei.
O banco informou que até ontem foram pagos mais de R$ 28 bilhões para cerca de 60 milhões de trabalhadores. Isso equivale a 63% dos 96 milhões de trabalhadores com direito ao saque.
Pelo saque imediato, trabalhadores podem retirar até R$ 998 de cada conta do fundo de garantia, seja ativa (do emprego atual) ou inativa (de empregos antigos).
O que determina o valor do saque é quanto dinheiro havia na conta do trabalhador no dia em que a medida provisória que liberou o dinheiro começou a valer.
Quem já sacou R$ 500 pode ter direito de sacar mais
O limite maior, de até R$ 998, começou a valer em dezembro. Como muitas pessoas já tinham sacado R$ 500, é possível que elas tenham um valor adicional para retirar, de até R$ 498.
Se o trabalhador não fizer o resgate até 31 de março, o dinheiro permanece no fundo de garantia, podendo ser retirado apenas em algumas situações, como na compra da casa própria ou na aposentadoria.
Trabalhador pode pedir transferência por aplicativo
A Caixa passou a permitir a transferência do dinheiro do fundo de garantia para contas bancárias usando o aplicativo FGTS (disponível para Android e iOS) A regra vale, inclusive, para o saque imediato, tanto para quem ainda não retirou o dinheiro quanto para quem tem o saldo complementar para retirar.
Ao solicitar o saque do FGTS pelo aplicativo, o trabalhador poderá indicar uma conta da Caixa ou de outro banco para transferir os valores, sem nenhum custo.
Outras formas de sacar e quais documentos levar
O aplicativo é a melhor opção para saque durante o coronavírus, mas há outros canais para saque:
Para agilizar o atendimento, o trabalhador deve levar a Carteira de Trabalho. A transferência do dinheiro para outros bancos será gratuita, segundo a Caixa.
Fonte: Economia Uol