POLÍTICA
Confira como votou cada um dos vereadores na sessão que rejeitou a redução de salários
Confira como votou cada um dos vereadores na sessão que rejeitou a redução de salários
Quais foram os quatro favoráveis à redução provisória e quem foi contrário à medida
Quais foram os quatro favoráveis à redução provisória e quem foi contrário à medida
Arte: Jornal O Extra.net/Alisson Carvalho
Da Coluna Entrelinhas
Novamente, não será desta vez que os vereadores da Câmara de Fernandópolis servirão de exemplo para os demais Legislativos municipais da região, do Estado e do país, e nem mesmo para a sua população (e eleitores).
Mesmo com o clamor popular desencadeado após inúmeras manifestações desta coluna, de outros órgãos de imprensa da cidade e da região e, sobretudo, de populares, eles rejeitaram o Projeto de Lei que previa a doação – voluntária – de apenas 15% de seus salários.
O placar registrado foi de oito votos pela rejeição contra quatro pela aprovação (confira acima como votou cada um dos edis), em sessão realizada nesta terça-feira, 12. Lembrando que o presidente Ademir de Almeida, que vota somente em caso de empate, declarou, publicamente, que também é contrário à medida.
A doação proposta pelo projeto seria de desconto de 15% do salário líquido. Como cada vereador ganha cerca de R$ 5.293,53 por mês, resultaria numa doação de R$ 793,95 por edil, totalizando R$ 10.321,35 mensais, caso todos os vereadores participassem do rateio.
Ainda de acordo com o texto rejeitado, os vereadores não eram obrigados a abrir mão de parte de seus rendimentos. A doação seria realizada de forma facultativa.
NA CONTRAMÃO
A posição adotada pela maioria dos vereadores fernandopolenses vem na contramão de ações similares implantadas em outros legislativos.
Recentemente, apesar da Mesa Diretoria da Câmara, comandada pelo presidente Ademir de Almeida, ter divulgado Nota Oficial afirmando que estavam, por lei, impedidos de diminuir os salários, a Câmara Municipal de São Paulo aprovou medida diminuindo as remunerações em 30%. Similarmente, a Assembleia Legislativa de São Paulo também aprovou medida idêntica.