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Home office à venda de bolos: fernandopolenses se reinventam na pandemia
Home office à venda de bolos: fernandopolenses se reinventam na pandemia
Nos dias atuais, com a pandemia da Covid-19, moradores de Fernandópolis têm buscado a inovação e reinvenção para “driblar” a crise
Nos dias atuais, com a pandemia da Covid-19, moradores de Fernandópolis têm buscado a inovação e reinvenção para “driblar” a crise
Maria Gabriela voltou a produzir bolos em casa, visando manter o orçamento da família durante a pandemia
Breno Guarnieri
Uma crise financeira não é algo fácil de ser vencida. Com a pandemia do novo coronavírus que acomete o mundo, o desaquecimento da economia trouxe consequências para a população fernandopolense, o que levou muitas pessoas a se reinventarem como profissionais.
É o caso da recepcionista Maria Gabriela, 39 anos, moradora do Coester, zona leste do município. Como não está indo trabalhar na academia de ginástica, fechada, devido o estabelecimento não ser classificado como serviço essencial, precisou colocar em prática seus antigos talentos como maneira de reaver financeiramente recursos para manter a família.
“Eu estou sem trabalhar (temporariamente), como a maioria das pessoas. Estou me virando do jeito que sei fazer. Voltei a produzir bolos e doces para vender, e não ficar sem dinheiro neste momento complicado, pois tenho dois filhos para criar”, destacou Maria Gabriela.
Outra profissão que precisou passar por renovação foi a dos professores. Os profissionais usavam suas habilidades para manter os estudantes em constante sintonia com o conteúdo a ser aprendido. No entanto, com a mudança das salas presenciais para as virtuais, muitos tiveram que buscar juntos com os alunos, novos aprendizados desta vez na área tecnológica e todos em suas respectivas residências.
“Nós tínhamos uma metodologia, trabalhávamos de maneira tradicional e agora precisamos da tecnologia para isso. Eu confesso que tive muita dificuldade em relação a isso. Precisei reaprender a dar aulas. Tive que buscar conhecimento para usar dos artifícios tecnológicos nas aulas”, ressaltou o professor de Matemática, Leandro Marques, 52 anos.
A vendedora de uma loja de moda feminina na região central do município, Monize Nascimento, 25 anos, reforçou o trabalho em equipe para manter as vendas da loja na plataforma digital. Antes da pandemia os atendimentos aconteciam presencialmente e online, agora as vendas ocorrem pelo Instagram e por telefone (WhatsApp). “A cliente entra em contato com a gente e nós enviamos um catálogo para ela com as peças. Despachamos as encomendas via motoboy, caso seja em Fernandópolis, ou via correio para outra cidade”, salientou a vendedora.
A vendedora Monize adaptou um cômodo de sua casa para armazenar as roupas que vende online