ENTRELINHAS
Índices subindo; Jales sem UTI; Votuporanga quase lá e pacientes podem ter que ir para Rio Preto
Índices subindo; Jales sem UTI; Votuporanga quase lá e pacientes podem ter que ir para Rio Preto
Ocupação na primeira atingiu 100% e na segunda 90%; transferências serão inevitáveis se cenário se mantiver
Ocupação na primeira atingiu 100% e na segunda 90%; transferências serão inevitáveis se cenário se mantiver
Da Coluna Entrelinhas
Índices subindo; Jales sem UTI; Votuporanga quase lá e pacientes podem ter que ir para Rio Preto
Está chegando o momento em que todos (ao menos os mais conscientes) temiam: a saturação das unidades hospitalares da região para atender à demanda causada pelo coronavírus.
Ao menos em dois municípios da região - Jales e Votuporanga - a situação já chegou à beira do esgotamento. Na primeira absolutamente todos os leitos de UTI reservados para pacientes com Covid-19 (seis no total) estão ocupados, além de outros dois na enfermaria. Na segunda o "colapso" se anuncia restando apenas mais um. Tudo sinaliza para o início, breve e em se mantendo o nível de transmissibilidade atual, de transferência de pacientes dessas duas cidades para Rio Preto e outras onde houver disponibilidade de leitos.
E ainda há um complicador! A Santa Casa de Votuporanga responde por pacientes de outras 17 cidades circunvinhas, além da sede, é óbvio e Jales por outros 10 municípios.
Em plena flexibilização comercial, Pessuto impõe restrições a igrejas e cultos e aumenta fiscalização
Durou dois dias a flexibilização plena permitida pela classificação de Fernandópolis dentre os municípios no Grupo 2.
Em coletiva à Imprensa, o prefeito fernandopolense, de olho na disparada dos índices - já são 72 casos positivos (clique aqui para conferir: http://oextra.net/23620/fernandopolis-chega-aos-72-casos-de-coronavirus-nesta-terca), junto com o médico infectologista Márcio Gaggini e o secretário Ivan Veronesi, apresentou novas resoluções que irão restringir aglomerações na cidade.
A realização de cultos e funcionamento, ainda que parcial, de templos e igrejas está novamente proibido. Estabelecimentos comerciais, sobretudo bares e restaurantes, terão a fiscalização aumentada, inclusive com acréscimo de efetivo pessoal, e poderão, em caso de reincidência, serem lacrados. Por outro lado, visando aumentar a proteção individual, o programa Varal Solidário, aquele que distribui gratuitamente máscaras à população carente, volta com carga de mais 2 mil unidades, já disponibilizadas na Praça da Matriz.
Somente rememorando: Fernandópolis tem os mesmos 72 casos confirmados que Votuporanga. A diferença é que lá já foram à óbito seis pacientes e aqui nenhum.
Cabo Santos rebate acusações de Jacob: fui provocado a ponto de perder a paciênciaO pré-candidato Cabo Santos-Solidariedade, em foto em frente ao STF, apresentou sua versão sobre a acusação: Foto: Facebook
Após ter sido acusado de calúnia e difamação pelo vereador Murilo Jacob durante a sessão da última terça-feira, 02, (relembre o caso: http://oextra.net/23596/vereador-murilo-denuncia-cabo-santos-por-calunia-e-difamacao) o militar reformado Cabo Santos apresentou sua versão sobre os fatos.
Ele afirmou que o vereador usa a imunidade parlamentar para atacá-lo e imputou suas ações a provocações de Jacob. Confira a declaração na íntegra:
"Fui atacado pelo vereador Murilo Jacob, que se escondeu atrás da Imunidade Parlamentar, para denegrir o meu nome, meu caráter, com palavras como: Sujo, imoral, ao invés de ler a Bíblia leio São Cipriano, ofendendo não somente a mim, como também toda a igreja. Não bastasse isso o nobre vereador também quebrou o sigilo de um processo que tramitação em segredo de justiça, ainda mentiu na tribuna quando diz que o promotor pediu para que ele desse andamento no processo contra minha pessoa, porém ele deu uma chance para mim. Prova disso é que um magistrado sempre será imparcial. Na verdade ele perdeu a ação, porque provei para o Ministério Público que fui provocado várias vezes por Jacob, a ponto de perder a paciência e chamá-lo de imbecil.
Na verdade os vereadores juntamente com outros políticos desta cidade, querem me deixar inelegível, porque temem minha entrada no legislativo. Sou vigiado 24 horas por políticos que querem minha cabeça".
Cabo Santos.