ELEIÇÕES 2020
Reunião dos oposicionistas fracassa sem Ana Bim e Cabo Santos
Reunião dos oposicionistas fracassa sem Ana Bim e Cabo Santos
Ala segue dividida e com várias pré-candidaturas, o que pode facilitar para Pessuto
Ala segue dividida e com várias pré-candidaturas, o que pode facilitar para Pessuto
Da Coluna Entrelinhas
Reunião dos oposicionistas fracassa sem Ana Bim e Cabo Santos Principais nomes arrolados pela oposição no processo sucessório de Pessuto. Ainda surgem os de Adilson Campos, Artur Watson, Carlos Cabral, Kiko Bim e Avenor Bim. Arte: Jornal O Extra.net
Era para representar um passo enorme em busca de uma uniformidade de discurso, ações e, quem sabe e maximizando a produtividade, de candidatura, unificando a ala que luta contra Pessuto pela chefia do governo municipal a partir de 2021 e que atualmente se encontra fragmentada entre diversos nomes.
Era mas não o foi!
Com praticamente todos partidos (desse bloco, obviamente) e suas lideranças convidadas a se sentarem na mesma mesa, duas delas se ausentaram: a ex-prefeita Ana Bim e o agora pré-candidato a prefeito Cabo Santos.
Duas abstinências de relevo, sobretudo a primeira, o que tornou improdutivo o debate de qualquer pauta relevante deixando carente de legitimidade decisões de maior importância.
Não se sabe o que motivou a ausência do policial militar. Fala-se em recente deslumbre por parte de Santos após lançar-se rumo ao Executivo e que ele não mais aceitará qualquer articulação que resulte em posição secundária, ou seja, como vice. Pelos idos de Ana Bim, o absentismo teria origem na inflexibilidade de um dos pseudos candidatos que reluta em não se compor com os pré-candidatos Henri Dias ou Renato Colombano, inviabilizando a união oposicionista.
Enquanto isso, entronizado no Olimpo, André Pessuto agradece.
Coronavírus já matou mais que uma Votuporanga inteiraImagem aérea da cidade de Votuporanga. Foto: Divulgação PM Votuporanga
Primeiro a pandemia do Coronavírus matou mais brasileiros que a população inteira de Jales e seus 50.112 habitantes. Isso ocorreu no dia 24 de Junho, quando o número de vítimas fatais no país atingiu 52.771 brasileiros.
Apenas 16 dias após, em 09 de Julho, o indesejado índice saltou para 69.254 pessoas, o que, simplificando e tornando tangível uma mensuração simplicista a todas pessoas, inclusive aqueles que desdenham da fatalidade do vírus, significou a equivalência em morte de uma Fernandópolis completa, pois sua população estimada pelo IBGE é de 69.116 habitantes. Clique aqui para relembrar.
Agora novo e mórbido recorde foi batido na terça-feira, 04 de Julho, com o número de mortos no país chegado a 94.781 pessoas, o que equivale a mais que a integralidade da população de Votuporanga e seus 94.547 habitantes (também dados estimados do IBGE 2020).
É muito triste!
Falta fiscalização, punição, ministro, medicamentos, UTI´s, mas principalmente conscientização
A caminho dos 180 mil mortos que, segundo estimativas do professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Domingos Alves, será atingido em setembro, o enigma é saber até onde esses dados exponenciarão?
Quantos brasileiros mais serão conduzidos aos precários sepultamentos, distantes dos entes queridos e com um relevado viés de simples estatística?Google Notícias traz os dados mundiais em 05/08/2020: Brasil atrás somente dos EUA
Enquanto isso, administrações municipais produzem um emaranhado de leis e decretos, como que querendo iludir incautos, contrapondo-os à ausência ou insuficiência na fiscalização punitiva e aplicação de multas e outras medidas que poderiam diminuir as aglomerações; o governo estadual não consegue disponibilizar leitos de enfermaria e de UTI´s suficientes para atender à demanda no Estado mais rico do país (dimensione nos demais) e o governo federal sequer nomeia um ministro da pasta de Saúde (pasmem) que não seja interino e que possa, minimamente, adquirir e distribuir medicamentos (com comprovação científica de eficácia) necessários para o procedimento de intubação de doentes em casos graves, sobretudo sedativos e relaxantes musculares.
Operação Fratelli: STF pode reabrir investigações contra Máfia do AsfaltoO juiz Evandro Pelarin, encarregado pela operação em 1ª instância. Foto: Arquivo Jornal O Extra.net
Quem vivo era há de se recordar da operação do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado-Gaeco que em 2013 terminou com a prisão de quatro empresários da região suspeitos de fraude em licitações e concorrências públicas para implantação de asfalto em várias cidades do interior do Estado.
Pois rememoremos que a defesa do Grupo Scamatti de Votuporanga, através do advogado Alberto Toron, conseguiu suspender provisoriamente processos de fraudes em licitações, corrupção ativa e passiva, falsidade ideológica e desvio de verbas invalidando as interceptações telefônicas à época autorizadas pelo juiz fernandopolense Evandro Pelarin. (Clique aqui para rememorar o caso).
Pois o Ministério Público Federal, através da Procuradoria Geral da República-PGR recorreu e quer que o Supremo Tribunal Federal-STF valide as provas, o que permitirá a volta dos processos. O pedido está encaminhado ao gabinete do relator, ministro Celso de Mello, e está concluso para decisão desde esta terça-feira, 04, ou seja, é de se esperar decisão breve.
Atinge 60 Prefeituras, conglomerado empresarial e políticos de renome
Interessados hão com sobras na decisão de Celso de Mello. Cerca de 60 Prefeituras da região noroeste paulista; dezenas de prefeitos e ex-prefeitos; várias empresas pertencentes ou que já foram de propriedade total ou parcial dos réus, envolvidas direta ou indiretamente na operação; políticos de renome estadual e até nacional; servidores públicos municipais, sobretudo vinculados aos setores de licitações públicas... Só a mensuração dos valores envolvidos nas apurações já denota a importância da decisão: mais de R$ 1 bilhão.
Para a Promotoria os grampos foram autorizados por um juiz competente em 2008 e com retidão formal. Eles foram importantes para provar que integrantes do Grupo Scamatti corromperam servidores públicos em troca de ganhos em licitações. Já o advogado Toron afirma não haver substância no recurso para que o ministro Celso de Mello reverte decisão anterior para, agora, validar os grampos.
Será um julgamento interessantíssimo e com muitos expectadores virtuais cá na região.
Há! O ministro Celso de Mello se aposenta, compulsoriamente, ao final deste ano.
- Santo bloqueado na Justiça. A Justiça Eleitoral de São Paulo decretou o sequestro de bens do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB). A informação foi divulgada pela Polícia Federal. Além de Alckmin, a Justiça incluiu Marcos Monteiro, tesoureiro da campanha de Alckmin em 2014, e Sebastião Eduardo Alves de Castro, ex-assessor do governo. No total, o valor sequestrado é de até R$ 11,3 milhões sobre imóveis e valores constantes nas contas bancárias dos três.
- Vereadores cassados; prefeito absolvido. A Câmara de Pedranópolis rejeitou, por unanimidade, denúncia oferecida contra o prefeito Marcos Adriano-PTB. A votação foi realizada em sessão de terça-feira. A acusação é de irregularidade na contratação de escritório de advocacia, com suposto prejuízo de mais de R$ 300 mil ao erário público. Recentemente o mesmo Legislativo cassou dois edis em caso simétrico ao do prefeito.
- Educação: do privado para o público. Falta de grana (ou perspectiva de faltar) nos bolsos dos pais está causando um dos maiores êxodos da história da educação paulista. Entre abril e junho deste ano aumentou cerca de 98% em relação ao mesmo período de 2019 o número de alunos que migraram da rede particular para a estadual. Segundo números da Secretaria Estadual da Educação, a quantidade saltou de 3.762 (2019) para 7.439 (2020). A pandemia de covid-19 foi a principal responsável pelo salto.
- Bolsonaro: contra Lava Jato e a favor de Aras. O primogênito do clã presidencial, o senador Flávio, criticou, em entrevista ao “O Globo”, a operação comandada pelo ex-ministro Sérgio Moro, afirmando que “pessoas ali têm interesse político ou financeiro” e também defendeu o atual procurador geral da República Augusto Aras, que está sendo alvo de críticas, até mesmo de procuradores federais.
"Os fatos que levaram as acusações contra Alexandre Baldy não têm relação com a atual gestão no Governo de São Paulo. Portanto, não há nenhuma implicação na sua atuação na Secretaria de Transportes Metropolitanos".Do governador do Estado de São Paulo, sobre a prisão, pela Polícia Federal, de seu secretário de Transportes Metropolitano Alexandre Baldy, afirmando que ele "saberá esclarecer os acontecimentos e colaborar com a Justiça", e não vislumbrando nexo causal entre a prisão e sua gestão.