PANDEMIA

Jovens saudáveis podem ser vacinados contra a Covid-19 só em 2022, diz OMS

Jovens saudáveis podem ser vacinados contra a Covid-19 só em 2022, diz OMS

Cientista-chefe da entidade prevê uma vacina disponível a partir do próximo ano, mas em quantidades limitadas

Cientista-chefe da entidade prevê uma vacina disponível a partir do próximo ano, mas em quantidades limitadas

Publicada há 4 anos

Profissionais de saúde, idosos e trabalhadores que lidam com o público devem ser os primeiros a serem imunizados - Foto: Reprodução

Da Redação/G1

Jovens saudáveis podem ter que esperar até 2022 para receberem uma vacina contra a Covid-19, afirmou a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta quinta-feira, 15.

A cientista-chefe da entidade, Soumya Swaminathan, afirmou que profissionais de saúde, idosos e trabalhadores que lidam com o público mais suscetível a contrair o vírus devem ser os primeiros a serem imunizados quando uma vacina estiver disponível.

“A maioria das pessoas concorda que [a vacinação] deve começar com profissionais de saúde e trabalhadores da linha de frente, mas é preciso definir quais deles estão em maior risco”, disse ela em uma sessão de respostas a perguntas do público organizada pela OMS.

“Haverá muitas orientações saindo, mas acho que uma pessoa comum, um jovem saudável, pode ter que esperar até 2022 para receber a vacina”, acrescentou a cientista-chefe da OMS.

Swaminathan espera que uma vacina efetiva contra a covid-19 já esteja disponível no próximo ano, mas em “quantidades limitadas”. Por isso, os países precisarão priorizar a imunização daqueles que estão mais expostos e são mais vulneráveis à doença.

2ª onda na Europa

Ainda nesta quinta-feira a OMS alertou que a evolução da pandemia de covid-19 na Europa é "muito preocupante", mas a situação não é tão grave como a registrada há alguns meses.

"Apesar de registrarmos duas ou três vezes mais casos por dia na comparação com o pico da curva de abril, vemos que o número de mortes representa um quinto das contabilizadas no pior momento da pandemia", reconheceu Kluge, antes de destacar a importância das medidas que estão sendo adotadas em vários países europeus para frear a transmissão.


Fonte: g1.globo.com

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