EDUCAÇÃO

86% das mães não concordam com o retorno das aulas presenciais, diz estudo

86% das mães não concordam com o retorno das aulas presenciais, diz estudo

Mães e pais são a favor da prorrogação da suspensão das aulas presenciais nas escolas

Mães e pais são a favor da prorrogação da suspensão das aulas presenciais nas escolas

Publicada há 4 anos

86% das mães e pais brasileiros não concordam com o retorno presencial das aulas - Foto:Reprodução

Da Redação

No dia 07 de outubro o Ministério da Educação (MEC) divulgou o guia com o protocolo sanitário para a retomada das aulas presenciais da educação básica, que vai até o ensino médio, no Brasil. Embora alguns sejam a favor do retorno das aulas, o Trocando Fraldas em seu mais recente estudo, constatou que 86% das mães e pais brasileiros concordam que as aulas presenciais não devem ser retomadas no momento. 

No Espírito Santo, Piauí e Rio Grande do Sul, 87% dos participantes não concordam com o retorno das aulas no momento. Em São Paulo, estado com o maior número de casos, 85% da população acredita que a suspensão das aulas deve ser mantida. Já no Rio de Janeiro, 82% dos entrevistadas concordam com a não retomada. Dentre todos os estados, Alagoas é o que menos concorda com a prorrogação da suspensão das aulas, porém mesmo assim conta com um alto percentual, 71% dos participantes.

Ademais, o estudo ainda constatou que mesmo com um alto percentual de pessoas que não são a favor do retorno das aulas no momento, somente 46% das famílias têm condições que os filhos participem do ensino remoto sem restrições; ou seja, que usufruam de todas as aulas em todas as formas que são apresentadas (online ou pela TV).

Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná, estão no topo da lista das famílias que têm condições de fazer os filhos participarem do ensino remoto sem restrições. Com 57% para o Rio Grande do Sul, e 52% para os outros dois estados. Já em São Paulo, pelo menos metade da população, tem ou teria condições dos filhos participarem dessa forma de estudo remoto. E no Rio de Janeiro, 44% dos participantes responderam terem condições para tal.


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