ECONOMIA
Governo vai prorrogar auxílio emergencial se Brasil tiver 2ª onda de covid-19
Governo vai prorrogar auxílio emergencial se Brasil tiver 2ª onda de covid-19
A prorrogação não é a expectativa atual, mas está prevista pela equipe econômica como uma contingência
A prorrogação não é a expectativa atual, mas está prevista pela equipe econômica como uma contingência
Paulo Guedes, ministro da Economia - Foto: Alan Santos/PR
Da Redação/SBT
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quinta-feira, 12, que o governo vai prorrogar o auxílio emergencial caso haja uma segunda onda da pandemia do coronavírus no Brasil. Ele também disse que será decretado novamente estado de calamidade pública nesta situação.
Segundo o ministro, a prorrogação não é a expectativa atual, mas está prevista pela equipe econômica como uma contingência.
Em evento virtual organizado pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Guedes disse também que, se for necessária a prorrogação, a ideia é que o País gaste menos do que no primeiro enfrentamento da pandemia.
"Ao invés de gastar 10% do PIB, talvez gastemos 4%", completou. "O Brasil vai furar as duas ondas, estamos saindo do lado de lá."
O ministro voltou a dizer que o plano da equipe econômica era que o auxílio emergencial "aterrissasse" no Bolsa Família ou no seu substituto, o Renda Brasil, que ainda está em estudo.
"Politicamente, o programa (Renda Brasil) não foi considerado satisfatório pelo presidente. No meio da eleição, não era hora de ter essa discussão."
Ele afirmou que o valor do auxílio emergencial, que foi inicialmente de R$ 600, ficou acima do que ele esperava, que era de até R$ 400.
Para Guedes, os R$ 600 podem ter sido um "exagero", mas disse não se arrepender porque o benefício foi importante para a reação da economia. Em setembro, o benefício foi reduzido para R$ 300.
Fonte sbtinterior.com