Gustavo Jesus

Três a cada dez óbitos por coronavírus em Fernandópolis foram de indivíduos que apresentavam quadro de diabetes entre as comorbidades. Este é o maior índice presente entre as mortes pela doença no município. Os dados são da Fundação Seade, que reúne os números da Covid-19 no estado de São Paulo.

Na sequência, com 29,2% entre os óbitos com doenças preexistentes estão os que apresentam alguma cardiopatia. Os cardiopatas são maioria entre os contaminados pela doença, com ela presente em 8,2% dos pacientes.

Apesar de liderarem a lista de comorbidades nos pacientes que faleceram por coronavírus, o índice de letalidade do diabetes (9,8%) e de cardiopatia (6,2%), estão longe de liderar a taxa de letalidade entre as doenças preexistentes.

Essa posição fica por conta das doenças neurológicas, pneumopatia e doença hepática. As três têm taxa de letalidade de 66,7%. Entre elas, as doenças neurológicas representam a maior fatia dentro das comorbidades presentes nos óbitos (12,3%) pela doença.

A obesidade, outra doença que atinge boa parte da população, tem taxa de letalidade de 26,7%, ocupando o segundo lugar no ranking das doenças mais mortais para infectados pelo coronavírus.

Segundo os registros do governo do Estado, que tem certa defasagem em relação aos divulgados pela Prefeitura, não houve nenhuma morte por coronavírus de indivíduos com menos de 19 anos e na faixa entre 30 e 39 anos. Por outro lado, a maior parte dos casos (21,6%), se deu nesta última faixa etária.

A maior parte dos óbitos se deu entre pacientes com 70 e 79 anos. O vírus tem taxa de letalidade de 1,4% em mulheres e 2,1% em homens.

Os registros do governo do Estado tem certa defasagem em relação aos divulgados pela Prefeitura