EM CANA
Suspeito de tráfico internacional de drogas que atuava na região é preso na Colômbia
Suspeito de tráfico internacional de drogas que atuava na região é preso na Colômbia
Homem foi encontrado nesta quinta-feira (4) após seus dados serem incluídos na difusão vermelha da Interpol
Homem foi encontrado nesta quinta-feira (4) após seus dados serem incluídos na difusão vermelha da Interpol
Dinheiro apreendido pela Polícia Federal em Rio Preto na Operação Enterprise FOTO: Divulgação
Da Redação
A Polícia Federal e a Interpol prenderam um homem suspeito de possuir ligações com o tráfico de drogas internacional e atuar na região de São José do Rio Preto (SP).
De acordo com a Polícia Federal, ele foi encontrado nesta quinta-feira (4), na Colômbia, após seus dados serem incluídos na difusão vermelha da Interpol, fato que possibilitou a captura.
Além dele, outro suspeito foi preso na última quarta-feira (3), em Curitiba (PR). Ele era investigado por tráfico de drogas e crimes correlatos praticados via modal marítimo, em Paranaguá (PR).
Ainda segundo a Polícia Federal, os dois homens eram considerados foragidos da Operação Enterprise, que foi deflagrada em novembro de 2020 para combater o tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro.
Operação Enterprise
A Operação Enterprise foi deflagrada pela Polícia Federal e a Receita Federal. A investigação durou dois anos.
Ao todo, 14 mandados de prisão e busca e apreensão foram cumpridos em São José do Rio Preto, Mirassol e Araçatuba (SP). Seis pessoas suspeitas de integrar um esquema responsável por transportar cocaína do Brasil para a Europa foram presas.
Em Rio Preto, equipes estiveram em um condomínio de luxo, onde encontraram dinheiro escondido em um fundo falso, uma metralhadora e munições. Carros de luxo também foram apreendidos.
Além dos três municípios da região noroeste paulista, policiais estiveram em cidades do Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Bahia e Pernambuco.
A ação foi considerada uma das maiores da história na apreensão de cocaína nos portos brasileiros, já que se tratava de uma organização criminosa especializada no envio de cocaína para a Europa. Também foi uma das maiores em quantidade de mandados judiciais.
De acordo com a Polícia Federal, foram sequestrados aproximadamente R$ 400 milhões em bens do narcotráfico, como aeronaves, imóveis e veículos de luxo. O esquema utilizado pelos criminosos consistia na lavagem de bens e ativos multimilionários no Brasil e no exterior com uso de vários laranjas e empresas fictícias, a fim de dar aparência lícita ao lucro do tráfico.
O nome da operação faz alusão à dimensão da organização criminosa investigada, que atua como um grande empreendimento internacional na lavagem de dinheiro e exportação de cocaína, o que trouxe alto grau de complexidade à investigação policial.