Cadê os R$ 2,9 milhões da Santa Casa? Dinheiro saiu da União, passou pelo Estado mas não chegou à entidade fernandopolense
Quem terá que responder a indagação supra é o governador João Doria (PSDB) ou algum de seus secretários, muito provavelmente o da Saúde Jean Carlo Gorinchteyn ou a diretora administrativa da Regional de Saúde de Rio Preto (encarregada por 102 municípios da macrorregião, Fernandópolis incluso) Silvia Elisabeth Forti Storti.
E o volume é alto. Altíssimo! Apto a "oxigenar" as finanças da irmandade por algum tempo e propiciar melhores condições para o enfrentamento dessa terrível pandemia.
Segundo dados proferidos pelo vereador Murilo Jacob (MDB), o valor passa, um pouco, dos R$ 2,9 milhões, fruto de duas receitas diferentes:
TODOS JÁ RECEBERAM!
E pelo que nos fora informado pelo parlamentar municipal, todas as unidade de saúde paulistas já receberam ambos os recursos. As daqui da região, certamente. A única a ficar desprovida desse imenso volume financeiro, nesse exato momento de desespero sanitário, foi a fernandopolense.
A motivação? Ninguém sabe!
Especula-se que alguma alteração ocorrida na Secretaria de Saúde prejudicou única e exclusivamente aqui. Porém, como qualificamos, tal hipótese não passa de especulação.
DENÚNCIA NA PROMOTORIA
Jacob encaminhou-nos cópia de uma denúncia ministerial que deve ser protocolada ainda nesta quinta-feira, 18, no Ministério Público local.
Ela é direcionada, diretamente, ao governo do Estado e, obviamente, aos gestores da área (Gorinchteyn e Doria) e pode resultar, caso a Promotoria vislumbre viabilidade, no encaminhamento do pedido para a Procuradoria Geral do Estado que promoverá, se for o caso, a responsabilização.
Lembrando que a Santa Casa ainda permanece sob gestão judicial, tendo como interventor o juiz Vinícius Castrequini e como administrador judicial Marcos Chaer.
Há! Somente para completar: