PANDEMIA

Denúncias de fura-fila na vacinação em Votuporanga

Denúncias de fura-fila na vacinação em Votuporanga

Primeiro caso divulgado envolve ex-secretária; outros podem surgir

Primeiro caso divulgado envolve ex-secretária; outros podem surgir

Publicada há 3 anos

O prefeito Jorge Seba: denúncias de fura-fila na vacinação após divulgação da relação dos imunizados. Foto: Divulgação P.M. Votuporanga

Da Redação / G1

O procurador-geral do município de Votuporanga (SP), Glauton Feltrin, informou neste sábado (20) que vai determinar a instauração de uma sindicância para apurar denúncias de “fura-fila” na vacinação contra a Covid-19.

Nesta semana, a lista com os nomes e as idades dos moradores que foram imunizados contra a doença foi divulgada no site da Prefeitura de Votuporanga após um ex-vereador ir à Justiça.

Depois da publicação ser feita, começaram a surgir denúncias de “fura-fila”. Por exemplo, existe o caso de uma pessoa 25 anos que foi vacinada. O problema é que moradora foi cadastrada como “idosa” na lista.

De acordo com Glauton Feltrin, inconsistências estão sendo verificadas pela Secretaria de Saúde de Votuporanga.

“A gente ainda não sabe se é um simples erro de digitação. Pode haver pessoas dessa faixa etária que foram vacinadas por serem da linha de frente e podem ter sido incluídas de forma equivocada na lista como idosos. É prematuro dizer o que houve, mas isso pode ter acontecido”, conta.

O caso que mais tem repercutido nas redes sociais é o da ex-secretária de Cultura de Votuporanga. Silvia Brandao Cuenca Stipp aparece na lista de vacinados contra doença.

Além dela, o nome do marido, do cunhado e da filha de Silva constam na lista completa de moradores imunizados. A TV TEM entrou em contato com a ex-secretária, mas não obteve retorno.

Segundo Glauton Feltrin, cuidadores de idosos estavam sendo imunizados na época em que Silva e a família receberam a dose.

“O processo vai apurar se de fato as pessoas faziam parte do grupo prioritário que estava sendo vacinado na época. Então, imaginamos que tenham se apresentado com essa condição”, disse.

“Se os fatos realmente forem comprovados, por se tratar, inclusive, de uma situação de saúde pública, a comissão encaminha os expedientes para as autoridades. Se houver algum tipo de servidor, que tenha tido algum tipo de responsabilidade no fato, ele vai responder pelas penalidades previstas”, complementa.

Fonte: www.g1.globo.com

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