NO TREMEMBÉ

Operação Ninjas mira tráfico dentro de unidade penal

Operação Ninjas mira tráfico dentro de unidade penal

Gaeco, Deic, SAP e Baep formam força-tarefa que tinha como principal alvo organização criminosa chefiada por integrantes do PCC que cumpriam semiaberto

Gaeco, Deic, SAP e Baep formam força-tarefa que tinha como principal alvo organização criminosa chefiada por integrantes do PCC que cumpriam semiaberto

Publicada há 3 anos

Policiais militares do 3° Baep utilizaram cães farejadores durante a ação - Foto: Divulgação

Da Redação

Foi deflagrada na manhã desta quarta-feira (26), pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e pela Delegacia Especializada de Investigações Criminais de Taubaté (Deic), com o apoio da Coordenadoria de Unidades Prisionais da Região do Vale do Paraíba e Litoral, vinculada à Secretaria de Estado da Administração Penitenciária do Estado de São Paulo (SAP), e do 3º Batalhão de Ações Especiais da Polícia Militar (Baep), a Operação Ninjas, visando a desarticular organização criminosa integrada por membros da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), que traficava drogas e armas no interior do Centro de Progressão Penitenciária Dr. Edgard Magalhães Noronha (Pemano), na cidade de Tremembé.

Foram cumpridos 15 mandados de prisão temporária e nove de busca e apreensão, todos expedidos pela 2ª Vara Criminal, contra pessoas investigadas por integrar a organização criminosa. Também houve determinação judicial para o bloqueio de valores em contas de alguns dos alvos. 

 A organização criminosa é chefiada por integrantes do PCC que se encontram em cumprimento de pena em regime semiaberto. As investigações foram iniciadas por requisição do Ministério Público, conduzidas pela Polícia Civil com o auxílio do Gaeco e da SAP, num regime de força-tarefa, e contou com interceptações telefônicas autorizadas judicialmente.

 A referência aos ninjas se deve ao modo como a organização criminosa introduz drogas, armas e aparelhos de telefone celular para a comercialização e uso dos presos no interior da unidade prisional. Os objetos são arremessados por diversas formas.

As investigações, que já duram três meses, levaram a prisões e apreensões de mais de 70 kg de entorpecentes (cocaína, maconha K4 e LSD), armas de fogo, e aparelhos de telefone celular.

 Participaram da operação promotores de Justiça, policiais civis, agentes penitenciários e policiais militares do 3° Baep.

Objetos são arremessados de diversas formas ao interior da prisão, como entorpecentes (cocaína, maconha e LSD), armas e celulares - Foto: Divulgação MP/SP


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