ARTIGO

Comprimento do Amor de Cristo

Comprimento do Amor de Cristo

Por Odair Martins

Por Odair Martins

Publicada há 3 anos

Qual é o comprimento de Cristo em sua vida?

“Conta uma velha historia, que um homem, certa vez, tendo a oportunidade de conversar diretamente com Deus, aproveitou para perguntá-lo, qual era o tamanho do seu amor... Deus paciente como sempre, olhou para ele com olhar sereno e disse: Acalme-se meu filho Jesus, vai te responder. Jesus então em um gesto como o de uma criança que abre os braços para mostrar aos seus pais a amplitude de seu amor abre também seus braços. Mas antes que pudesse voltar seus braços à posição normal, uma Cruz é colocada atrás de Jesus e antes que suas mãos pudessem escapar, pregos a atravessam...

E Deus lá dos céus diz: Esse é o tamanho do meu amor, um amor que todos os que acreditam nele podem ter vida eterna... (João 3.16).”

Jesus é o comprimento do plano de Deus para libertar a humanidade caída, e trazê-la de volta a comunhão com o nosso Criador. O comprimento do amor estende a todas as famílias, casas, tribos e nações de geração a geração. O comprimento deste amor alcança pais filhos e povos, este amor não é restrito a uma geração. O comprimento é considerado habitualmente como uma das grandezas físicas fundamentais por isso não pode ser definido em termos de outras magnitudes que se podem medir. Mas o comprimento não é uma propriedade intrínseca de nenhum objeto dado que segundo a teoria especial da relatividade onde dois observadores poderiam medir o mesmo objeto e obter resultados diferentes. (Albert Einstein;1905). A dimensão do amor de Deus vai além da nossa imaginação, o comprimento do amor de Cristo é inenarrável e especial para cada um de nós. O apostolo Paulo ora pelo povo de (Efésio 3.14-21) para que eles compreendessem esse amor: “Por esta razão, ajoelho-me diante do Pai. do qual recebe o nome toda família nos céus e na terra.” A verdade é que não sabemos dimensionar o comprimento deste amor.

O povo cristão da cidade de Éfeso tinha problemas como os nossos, Paulo ora para que eles entendessem o comprimento deste amor de Deus. Este amor de Cristo que transforma as nossas vidas e nos santifica, e que faz superar todas as dificuldades da vida cristã e compreender um pouco deste amor. O povo cheio de conhecimento do amor não vai pecar pois este amor nos constrange.

Qual tem sido o comprimento da verdade em sua vida? Qual o comprimento do seu amor para com o seu próximo? Qual o comprimento com os desfavorecidos, sem casa, sem terra, sem teto, sem salários, sem família, sem paz, sem Deus?

A parábola dos trabalhadores da vinha nos dá a dimensão do comprimento deste amor: “Pois o reino dos céus é semelhante a um proprietário que saiu de madrugada a assalariar trabalhadores para a sua vinha. Feito com os trabalhadores o ajuste de um denário por dia, mandou-os para a sua vinha. Tendo saído cerca da hora terceira, viu estarem outros na praça desocupados e disse-lhes: Ide também vós para a minha vinha e vos darei o que for justo. Eles foram. Saiu outra vez cerca da hora sexta e da nona, e fez o mesmo. Cerca da undécima, saiu e achou outros que lá estavam e perguntou-lhes: Por que estais aqui todo o dia desocupados. Responderam-lhe: Porque ninguém nos assalariou. Disse-lhes: Ide também vós para a minha vinha. À tarde disse o dono da vinha ao seu administrador Chama os trabalhadores e paga-lhes o salário, começando pelos últimos e acabando pelos primeiros. Tendo chegado os que tinham sido assalariados cerca da undécima hora, receberam um denário cada um. Vindo os primeiros, pensavam que haviam de receber mais; porém receberam igualmente um denário cada um. Ao receberem-no, murmuravam contra o proprietário, alegando: Estes últimos trabalharam somente uma hora e os igualaste a nós, que suportamos o peso do dia e o calor extremo. Mas o proprietário disse a um deles, Meu amigo, não te faço injustiça; não ajustaste comigo um denário? Toma o que é teu, e vai-te embora; pois quero dar a este último tanto como a ti. Não me é lícito fazer o que me apraz do que é meu? Acaso o teu olho é mau, porque eu sou bom. Assim os últimos serão primeiros, e os primeiros serão últimos.” (Mateus 20:1-16 ). Ao interpretar e aplicar essa parábola, é inevitável perguntar: Quem são os trabalhadores da última hora em nossos dias? Podemos querer nomeá-los, como convertidos no leito de morte ou pessoas que normalmente são desprezadas por aqueles que são veteranos na  e mais fervorosos em seu compromisso religioso. Mas é melhor não limitar o campo muito rapidamente. Num nível mais profundo, somos todos os trabalhadores da última hora.

Mudando a metáfora, somos todos convidados de honra no reino de Deus. Não é realmente necessário decidir quem são os trabalhadores da última hora. O ponto essencial da parábola - tanto em relação a Jesus quanto do Evangelho de Mateus - é que Deus salva pela graça e não pela nossa dignidade. E isto se aplica a todos nós. Que o comprimento deste amor atinge todos os tempos.

 

Odair Martins

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