MACEDÔNIA

Polícia não encontra nada ilícito após denúncia de Mônica Vieira contra advogado

Polícia não encontra nada ilícito após denúncia de Mônica Vieira contra advogado

“Eles (oposição) ficam inventando coisas, mas dessa vez vou processá-la e denunciá-la por quebra de decoro parlamentar, por conduta incompatível com a do vereador”, diz assessor jurídico da Prefeitura

“Eles (oposição) ficam inventando coisas, mas dessa vez vou processá-la e denunciá-la por quebra de decoro parlamentar, por conduta incompatível com a do vereador”, diz assessor jurídico da Prefeitura

Publicada há 2 anos

Mônica Vieira denunciou suposto crime cometido pelo assessor jurídico da Prefeitura de Macedônia, porém, a Polícia Civil não encontrou nada ilícito

Da Redação 

Mônica Vieira, presidente da Câmara Municipal de Macedônia, município localizado a 18 quilômetros de Fernandópolis, em setembro deste ano, denunciou ao Ministério Público do Estado de São Paulo, Comarca de Fernandópolis, que o assessor jurídico da Prefeitura, Dr. Carlos Danilo Ribeiro, estaria cometendo o crime de porte ilegal de arma de fogo.

Segundo a denúncia da presidente, o assessor jurídico estaria armazenando em sua residência, na Prefeitura e em sua caminhonete, arma de fogo e munições, sem ter a devida autorização, cometendo o crime de porte ilegal de arma de fogo.

A Promotoria de Fernandópolis encaminhou o caso para a Delegacia de Polícia de Macedônia, responsável em apurar os fatos. Um mandado de busca e apreensão, em desfavor de Carlos Danilo Ribeiro, chegou a ser autorizado pela Justiça.

Na manhã desta terça feira, dia 21, uma equipe da Polícia Civil cumpriu o referido mandado, fazendo buscas na Prefeitura, na residência do advogado e na caminhonete dele. Na oportunidade, nada de ilícito ou de interesse policial foi encontrado pela equipe.

A reportagem entrou em contato com o assessor jurídico, que comentou o caso. “Fui surpreendido na manhã de hoje (terça-feira) com uma equipe da Polícia Civil na porta da minha casa para cumprir um mandado de busca e apreensão expedido pela Justiça de Fernandópolis, nada de ilícito ou de interesse policial foi encontrado, quem não deve não teme”, diz Ribeiro.

PERSEGUIÇÃO POLÍTICA

Ainda de acordo com Ribeiro, tudo não passa de perseguição política. “Tudo isso que aconteceu não passa de perseguição política. No início do ano ela (Mônica) registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil, alegando que eu estava cometendo o crime de advocacia administrativa, o inquérito foi arquivado, agora ela denuncia que eu estava portando arma de fogo sem autorização, mais uma vez restou comprovado que não devo nada, que não cometi os fatos que ela me acusa, não passa de perseguição política”, salienta.

O assessor jurídico também comenta que a perseguição política em questão é por conta de que ele é do lado político do atual prefeito (Reginaldo Marcomini) e trabalhou na eleição que derrotou o grupo opositor. “Tudo isso não passa de ‘choradeira’ de quem perdeu a eleição e até hoje não se conforma com a derrota. Eles ficam procurando ‘pelo em ovo’, inventando coisas que não existem, mas dessa vez não é aceitável, vou processá-la e denunciá-la na Câmara por quebra de decoro parlamentar, por conduta incompatível com a do vereador”, finaliza Ribeiro.

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