PANDEMIA

Anvisa aprova primeira marca de autoteste do Brasil

Anvisa aprova primeira marca de autoteste do Brasil

Coleta é feita por meio de bastão e resultado deve sair em 15 minutos

Coleta é feita por meio de bastão e resultado deve sair em 15 minutos

Publicada há 2 anos

Fachada do edifício sede da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).A aprovação pela Anvisa foi feita com um conjunto de recomendações, disponíveis para acesso no site do órgão - Foto: Marcelo Camargo

Da Redação/Agência Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta quinta-feira, 17, a primeira marca de testes aplicados por leigos, os chamados “autotestes”, do Brasil. O produto foi nomeado de “Novel Coronavírus Autoteste Antígeno”, fabricado pela empresa CPMH Comércio e Indústria de Produtos Médicos-Hospitalares e Odontológicos.

O exame funcionará com coleta por meio de bastão (swab) a ser inserido no nariz. O resultado deve sair em 15 minutos. A aprovação pela Anvisa foi feita com um conjunto de recomendações, disponíveis para acesso no site do órgão.

O teste deve ser realizado entre o 1º e 7º dia do início do sintoma, ou 5 dias depois de contato com uma pessoa infectada com o novo coronavírus. O exame não é válido como diagnóstico, como documento para viagens ou para licença do trabalho.

A cartilha de orientações da Anvisa também traz informações ilustradas sobre como aplicar o teste e como interpretar seus resultados. Como exigido pela agência, a CPMH disponibilizou um canal de atendimento ao cliente para dúvidas e esclarecimentos (por meio do telefone 0800 940 8883).

Autotestes

Segundo a Anvisa, os autotestes são um procedimento “orientativo”. Eles indicam que alguém pode estar infectado com o novo coronavírus. Contudo, o diagnóstico efetivo só pode ser realizado por um profissional de saúde.

A Anvisa explica que o autoteste de covid-19 deve ser usado como triagem, para permitir o auto isolamento precoce e, assim, quebrar a cadeia de transmissão do vírus o mais rápido possível, "mas o diagnóstico depende de confirmação em um serviço de saúde”, alerta a publicação da agência sobre o tema.


Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

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