DE PAI PRA FILH

Como controlar o uso do Whatsapp entre os adolescentes

Como controlar o uso do Whatsapp entre os adolescentes

Publicada há 7 anos



Para o desespero de muitos pais, hoje em dia é quase impossível ver um adolescente sem o celular nas mãos. Em casa, na escola ou na rua, os jovens estão ativos nas redes sociais e usam e abusam dos aplicativos de mensagens instantâneas, como o WhatsApp e o Messenger. Na maior parte do tempo, esse uso é irrestrito e sem qualquer tipo de controle por parte dos pais. Até que ponto a privacidade dos filhos deve prevalecer?


Para os especialistas, a proibição total desses aplicativos é algo que não funciona na vida real. Não dá para controlar absolutamente todas as conversas dos filhos, muito menos bloquear o acesso às redes sociais. Se isso acontecer, há grandes chances de que os adolescentes encontrem brechas para usar o WhatsApp secretamente, sem que os pais desconfiem.


Esses aplicativos já são uma realidade, não podemos ignorá-los e sabemos pelas pesquisas que muitas pessoas estão usando. Por isso, não dá para proibir. Quando o adolescente demonstra ter uma compreensão para o uso correto dos aplicativos, não tem problema nenhum liberar. Mas é importante que os pais orientem da maneira correta, para que as redes sejam benéficas de um modo geral.


A decisão de controlar ou não esse uso deve ter relação com a faixa etária dos filhos. Até a pré-adolescência, por exemplo, o ideal é que eles disponham de uma conta no WhatsApp – ou outras redes sociais – compartilhada com os pais. Dessa maneira, é possível acompanhar de perto todas as ações e orientar os filhos sobre o que é adequado e o que não é nos bate-papos da internet. Os adultos precisam saber com quem eles estão se relacionando. Para isso, vale conhecer os grupos nos quais os adolescentes estão presentes e sugerir a criação de um grupo familiar, para contatar os filhos sempre que possível. Eles entendem essa interferência como algo positivo.


 CONVERSA FRANCA: O diálogo aberto é sempre o melhor caminho para a conscientização. Dessa maneira, os filhos não se sentem censurados pelos próprios pais e ficam mais à vontade para comentar alguma situação desconfortável nos aplicativos. Para estabelecer essa relação de confiança, é importante respeitar a privacidade dos adolescentes, mas sem deixar de lado algumas regrinhas básicas para o uso responsável.

Colocar alguns limites também pode ajudar, principalmente quando os filhos são mais novos. Na pré-adolescência, por exemplo, é mais fácil que eles percam a noção do uso responsável e adequado dos aplicativos, o que pode atrapalhar a rotina de sono e até de estudos do adolescente.

 

DICAS DE SEGURANÇA: Orientar sobre os perigos que existem nas redes sociais e nos aplicativos de conversa também é dever dos pais. Essa orientação é o que vai estimular e influenciar o uso responsável pelos filhos. Avisar sobre qualquer conversa com conteúdo impróprio ou sobre contatos que os filhos não conhecem pessoalmente também é um cuidado a mais que os pais devem reforçar.

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