Por Jorge Pontes
Terá seguimento nesta quarta-feira, dia 14, o júri popular dos envolvidos na tentativa de homicídio contra o médico Orlando Cândido Rosa, no dia 12 de junho de 2013. Até o momento, a vítima foi ouvida, além das testemunhas de ambas as partes.
Apenas agora, no final da tarde, o primeiro dos acusados, Rodrigo Santana, autor dos dois disparos contra Orlando, começou a depor.
Ainda serão ouvidos, Ronaldo, motorista do casal Jarbas e Sueli Teixeira, Lucas e o próprio casal que teria encomendado a morte do médico.
Com problemas de saúde, o motorista do casal, Ronaldo permaneceu de máscara o tempo todo. Ao lado dele, Rodrigo, também passou mal e chegou a ser retirado do tribunal. Sentados atrás, Jarbas demonstrou total tranquilidade, riu por várias vezes enquanto a mulher Sueli esteve nervosa, balançando a perna e com as mãos sempre no rosto. Após esbravejar com Ronaldo ela saiu do tribunal aos prantos
Os sete jurados, cinco mulheres e dois homens ficarão em um hotel, isolados, enquanto os réus ficarão nas cadeias de Fernandópolis e Guarani D’Oeste, provavelmente. Os locais não foram informados até o momento.
No depoimento de Rodrigo, ele isenta Ronaldo do crime, dizendo que tratou tudo diretamente com Sueli, que foi até Jales contratá-lo e chegou a pagar R$ 4.800 antes do fato consumado. A versão dada por ele destoa do que a vítima Orlando Rosa depôs pela manhã. De acordo com o médico, ao sair para fora de casa, o autor apenas confirmou se a vítima era de fato Orlando, e já efetuou dois disparos, um inclusive acertou o tórax do médico, que só não morreu graças ao rápido atendimento do SAMU.
Já Rodrigo disse que apenas tentou dar um susto no médico, atirando contra a parede duas vezes e dizendo antes que Orlando estava “mexendo com pessoas perigosas, e que se ficasse ‘na dele’ nada de ruim aconteceria”.
Ele contou ainda que sofre graves ameaças na cadeia e que mesmo tendo sido transferido de penitenciária, outros presos acabam lhe ameaçando por ter citado unicamente o nome de Sueli na primeira vez em que foi ouvido pelo juiz Vinícius Castrequini Bufullin. “Não adianta pedir transferência. Eles conseguem chegar até mim e me ameaçar pelo que falei. Não sei como sabem que citei o nome da Dona Sueli. Hoje era pra eu desmentir tudo, mas minha consciência pesou e por isso estou contando toda a verdade”, disse ele ao juiz.
Amanhã pela manhã, a equipe de "O Extra.net" seguira acompnhando o caso em tempo real. Os leitores poderão acompanhar os detalhes pela página do Jornal no Facebook, no seguinte links: https://www.facebook.com/oextra.net/?fref=ts
RELEMBRE O CRIME
http://oextra.net/materias/3837/jri-de-dr-jarbas-comea-hoje