Alunos receberam apenas uma “orientação” sobre o uso máscaras, mas não são obrigados a portar o item de proteção no ambiente escolar: há pelo menos um caso positivo de Covid-19 na Ivonete, mas, até o momento, sem maiores esclarecimentos da prefeitura; a reportagem aguarda informações solicitadas

João Leonel

Após “O Extra.net” registrar a preocupação de mães, pais e responsáveis de alunos da EMEF “Ivonete Amaral da Silva Rosa”, em matéria cujo título é “Ivonete retoma obrigatoriedade de máscara diante do aumento de casos de Covid” (confira aqui), a prefeitura entrou em contato com a reportagem, através de sua Secretaria de Comunicação (SECOM), para ratificar que não há, neste momento, qualquer motivo para “obrigatoriedade” do uso de máscaras.

Há somente uma “recomendação” para que os alunos usem a máscara, como forma de orientar tantos os estudantes quanto seus familiares sobre os riscos de contaminação devido alguns casos positivos de Covid19 na Ivonete.

Até a conclusão desta matéria, embora tenha confirmado “ao menos um caso positivo”, a prefeitura não informou, conforme solicitado pela reportagem, quantos seriam, de fato, os casos de Covid-19 na EMEF “Ivonete Amaral da Silva Rosa”, as datas dos exames e quem teria se infectado: se alunos, professores ou demais funcionários.

Confira a nota enviada pela SECOM da prefeitura de Fernandópolis à reportagem:

“A Secretaria Municipal da Saúde informa que vem acompanhando e monitorando os casos positivos de Covid, bem como os casos de síndromes gripais. 

O município foi reconhecido pelas ações preventivas durante a pandemia, que renderam ótimos resultados para Fernandópolis, em especial, alto índice de vacinação da sua população e baixa letalidade. O que a escola Ivonete fez, de forma coerente, foi RECOMENDAR e NÃO OBRIGAR o uso de máscaras neste momento.

Precisamos destacar que a pandemia ainda não acabou e a direção da escola apenas orientou aos pais para que redobrem a atenção e os cuidados, em especial, verificando possíveis sintomas gripais nas crianças e que evitem enviá-las para a escola. 

Reafirmamos que as decisões tomadas em Fernandópolis foram e continuam sendo técnicas, baseadas em análise do Comitê de Contingência. Se futuras novas ações precisarem ser tomadas, iremos agir, mas para o momento não se faz necessária de forma obrigatória, e sim, de orientação”.