VIA ÁUREA
Operação da PF contra o comércio de ouro extraído de garimpos ilegais cumpre mandados em Rio Preto
Operação da PF contra o comércio de ouro extraído de garimpos ilegais cumpre mandados em Rio Preto
Mandados são cumpridos nesta terça-feira, 14, também em cidades do estado de São Paulo e no Mato Grosso
Mandados são cumpridos nesta terça-feira, 14, também em cidades do estado de São Paulo e no Mato Grosso
A ação faz parte da Operação Via Áurea - Foto: Reprodução
Da Redação/SBT Interior
A Polícia Federal cumpre, na manhã desta terça-feira,14, um mandado de prisão e 10 mandados de busca e apreensão para desarticular organização criminosa formada por pessoas e grupo de empresas envolvidas na compra de ouro oriundos de garimpos ilegais. A ação faz parte da Operação Via Áurea.
Segundo a PF, as investigações iniciaram-se a partir da prisão em flagrante de uma pessoa que realizava o transporte de 1.690 gramas de ouro, sem nota fiscal ou qualquer documento legal que comprove a origem lícita do bem que originalmente pertencente à União.
O ouro apreendido tinha como origem a cidade de Pontes e Lacerda (MT) e como destino Cuiabá (MT).
As investigações apuraram que o ouro é extraído de garimpos clandestinos das terras indígenas existentes na região de Vila Bela da Santíssima Trindade, Pontes e Lacerda e Nova Lacerda, no Mato Grosso.
Além disso, foram identificados os principais integrantes da organização criminosa que de fato financiam a exploração ilegal do meio ambiente.
Foram expedidos um mandado de prisão preventiva e 10 mandados de busca e apreensão a serem realizados nas cidades de Pontes e Lacerda (MT), Cuiabá (MT), Várzea Grande (MT), São José do Rio Preto (SP) e Catanduvas (SP).
Além disso, foi determinado pela Justiça Federal a ordem de bloqueio de todos os veículos em nome dos investigados, bem como o bloqueio de valores em até R$ 9.613.265,42.
As investigações terão continuidade para identificar novos envolvidos e descapitalizar toda essa organização criminosa que ao comprar e vender ouro de origem ilegal financiam diretamente a degradação do meio ambiente, poluem os rios da região e geram consequentemente um enorme dano social, além do desequilíbrio no mercado financeiro.