As três peneiras

As três peneiras

Uma história de Sócrates

Uma história de Sócrates

Publicada há 2 anos

MINUTINHO

Mau humor

Por: Emmanuel/Chico Xavier

Procura examinar as origens de teu mau humor, a fim de que possas liquidá-lo tão imediatamente quanto possível.

Caso alguma dívida te preocupe, com aspereza não conseguirás os recursos para resgatá-la.

Quando aparece, doença solicita remédio e não intolerância para curar-se.

Necessitando da cooperação de alguém para determinado empreendimento, a carranca não te angariará simpatia.

Imagem: ilustração. Fonte: Deposiphotos

Contratempos em família não se desfazem com frases vinagrosas.

Se queres adquirir camaradas e colaboradores, a irritação é processo de perder amizades.

Lembra-te de que ninguém consegue algo realizar sem os outros e de que os outros não são culpados por nossas indisposições e insucessos.

Ninguém sabe até hoje onde termina o mau humor e começa a enfermidade.

Não se sabe de ninguém, até agora, que o azedume tenha auxiliado.

Se desejas livrar-te dessa máscara destruidora, cultiva a paciência e aprende a servir.

CRÔNICA

As três peneiras

Por: Meu Sonho Não Tem Fim

Um homem foi ao encontro de Sócrates levando ao filósofo uma informação que julgava de seu interesse:  

Quero contar-te uma coisa a respeito de um amigo teu!

- Espera - disse o sábio - antes de contar-me, quero saber se fizeste passar essa informação pelas três peneiras.

- Três peneiras? Que queres dizer?

- Devemos sempre usar as três peneiras. Se não as conheces, presta bem atenção.

A primeira é a peneira da verdade. Tens certeza de que isso que queres dizer-me é verdade?

- Bem, foi o que ouvi outros contarem. Não sei exatamente se é verdade.

- A segunda peneira é a da bondade. Com certeza, deves ter passado a informação pela peneira da bondade. Ou não?

Envergonhado, o homem respondeu:

- Devo confessar que não.

- A terceira peneira é a da utilidade. Pensaste bem se é útil o que vieste falar a respeito do meu amigo?

- Útil? Na verdade, não.

- Então - disse-lhe o sábio - se o que queres contar-me não é verdadeiro, nem bom, nem útil, então é melhor que o guardes apenas para ti.

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