A inveja e a competência

A inveja e a competência

Uma crônica de dois funcionários; um com 20 anos de casa e que ganhava menos e outro com 3 e que recebia mais

Uma crônica de dois funcionários; um com 20 anos de casa e que ganhava menos e outro com 3 e que recebia mais

Publicada há 1 ano

MINUTINHO

Felicidade e dever

Por: Emmanuel/Chico Xavier

A procura da felicidade assemelha-se, no fundo, a uma caçada difícil:

Há quem a busque nos mitos do ouro, retendo as belas faculdades da alma na fossa da usura;

Há quem a dispute no prazer dos sentidos, acordando no catre da enfermidade;

Há quem a procure na exaltação do poder terrestre, resvalando para a dor e desilusão;

Há quem a procure na retenção do supérfluo, apodrecendo de tédio, em câmaras de preguiça.

Não há felicidade, porém, sem dever cumprido.

Observa o dever de que a vida te incumbe.

Vê-lo-ás sempre no quadro das circunstâncias.

Na fé que te pede serviço.

No serviço que te roga compreensão.

No ideal que te pede caráter.

No caráter que te roga firmeza.

No exemplo que te pede disciplina.

Na disciplina que te roga humildade.

No lar que te pede renúncia.

Na renúncia que te roga perseverança.

No caminho que te pede cooperação.

Na cooperação que te roga discernimento.

CRÔNICA

A inveja e a competência

Por: Meu Sonho Não Tem Fim 

Marcos era um funcionário extremamente insatisfeito com a empresa em que trabalhava e seu patrão. Trabalhava há 20 anos na companhia, era sério, dedicado e cumpridor de suas obrigações.  

 Um belo dia, ele foi ao dono da empresa para fazer uma reclamação. Disse que trabalhava ali há 20 anos com toda dedicação, mas se sentia injustiçado. O Fábio, seu colega de departamento, que havia começado há apenas três anos, estava ganhando muito mais do que ele.

O patrão fingiu não ouvir e lhe pediu que fosse até a barraca de frutas da esquina. Ele estava pensando em oferecer frutas como sobremesa ao pessoal, após o almoço daquele dia, e queria que ele verificasse se na barraca havia abacaxi.

Marcos não entendeu direito, mas obedeceu. Voltando, muito rápido, informou que o moço da barraca tinha abacaxi.

Quando o dono da empresa lhe perguntou o preço ele disse que não havia perguntado. Como também não sabia responder se o rapaz tinha quantidade suficiente para atender todos os funcionários da empresa. Muito menos, se ele tinha outra fruta para substituir o abacaxi, neste caso.

O patrão pediu a Marcos que se sentasse em sua sala e chamou o Fábio. Deu a ele a mesma missão que dera para Marcos:

- Estou querendo dar frutas como sobremesa ao nosso pessoal hoje. Aqui na esquina tem uma barraca. Vá até lá e verifique se eles têm abacaxi.

Oito minutos depois, Fábio voltou com a seguinte resposta: eles têm abacaxi e em quantidade suficiente para todo o nosso pessoal. Se o senhor preferir, têm também laranja, banana, melão e mamão. O abacaxi está R$ 1,50 cada, a banana e o mamão a R$ 1,00 o quilo, o melão R$ 1,20 a unidade e a laranja R$ 20,00 o cento, já descascada.

Como falei que a compra seria em grande quantidade, ele dará um desconto de 15%. Deixei reservado. Conforme o senhor decidir, volto lá e confirmo.

Agradecendo pelas informações, o patrão dispensou Fábio. Voltou-se para Marcos e perguntou:

- O que é mesmo que você estava querendo falar comigo antes?


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