ATIRADOR

Morre estudante de 16 anos vítima de ataque à escola

Morre estudante de 16 anos vítima de ataque à escola

Luan era namorado de Caroline, a primeira vítima fatal do atirador

Luan era namorado de Caroline, a primeira vítima fatal do atirador

Publicada há 1 ano

Os namorados Caroline e Luan morreram após serem baleados na cabeça. Foto: Reprodução / Redes Sociais

Da Redação

O estudante Luan Augusto, 16 anos, baleado na cabeça durante o ataque ao Colégio Estadual Professora Helena, em Cambé, no norte do Paraná (a cerca de 400 quilômetros da capital) morreu na madrugada de hoje, 20/06/2023.

O jovem estava internado no Hospital da Universidade Estadual de Londrina, em estado grave e teve o óbito confirmado pela família. Ele era namorado da aluna Caroline Verri Alves, que também faleceu no atentado, vítima de uma bala na cabeça.

O ataque

Confira a informação divulgada pelo 'Extra.net' na última segunda-feira, 19, logo após a invasão a escola.

Viaturas policiais em frente a escola. Foto: Reprodução

A Polícia Militar do Paraná confirmou a morte de uma aluna de 16 e outro estudante (seu namorado) baleado na cabeça.

O assassinato ocorreu no Colégio Estadual Professora Helena Kolody, em Cambé, no norte do Estado, situada a cerca de 400 quilômetros da capital Curitiba, na manhã desta segunda-feira (por volta das 09h30), 19/06/2023 e o atirador foi preso. Ele teria ingressado na escola para solicitar documentos.

Karoline Verri Alves, 16 anos, foi baleada e morreu no local. O outro aluno, Luan Augusto, 16 anos, foi baleado na cabeça e socorrido para o Hospital Universitário de Londrina (HU). Eles eram namorados.

O atirador foi preso por policiais e com ele foram apreendidos uma machadinha, carregadores de revólver e a arma utilizada no crime. Ele disparou 12 tiros.

As aulas em todas as escolas do município foram suspensas. O governo estadual decretou luto oficial por três dias e o presidente Lula lamentou, nas redes sociais, os disparos na escola. O ministro da Justiça Flávio Dino afirmou que “hoje vemos no Brasil a apologia à violência na palma das mãos dos jovens”.

Relato presencial

Uma das alunas do colégio, relatou momentos de pânico onde um ex-aluno invadiu o local e fez os disparos. Ela conta que estava no refeitório com as amigas quando ouviu disparos.

"Na hora a gente estava sentado no refeitório, eu e umas amigas. Na hora escutamos três tiros, tipo bombinha. Quando viramos, tinha um menino na fresta do portão. Aí a gente falou, não vamos fazer barulho e correr. Na hora que a gente viu, ele já tinha passado, por outro lado. Só via as faíscas do revolver saírem", relatou ao G1.

Em meio aos disparos, ela conta que o diretor do colégio chamou os alunos para entrarem nas salas para se esconder.

Um outro aluno disse que o atirador teria tentado recarregar a arma após os disparos. "Vimos as funcionárias e os alunos correndo [depois dos tiros]. Um amigo disse que ele [o atirador estava tentando recarregar a arma", relatou à rádio Cobra News.


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