POLÍTICA

Fernandópolis e Jales disputam Instituto Federal ou há ‘vagas’ para ambos?

Fernandópolis e Jales disputam Instituto Federal ou há ‘vagas’ para ambos?

Veja também: PT de volta a Fernandópolis e com candidatura própria?

Veja também: PT de volta a Fernandópolis e com candidatura própria?

Publicada há 1 ano

Os mais ‘idosos’ e afetos ao meio futebolístico certamente se lembrarão da expressão fartamente utilizada pelos saudosos locutores esportivos do rádio de outrora que cunharam o bordão ‘clássico caipira’ ao se referirem a jogos envolvendo rivais do interior paulista, tais como Guarani x Ponte Preta, Botafogo x Comercial; América x Rio Preto...

Pois a expressão pode cair perfeitamente (ou não) na situação exponenciada nesta semana com a oficialização do pleito jalesense de sediar uma unidade do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP).

Nada a contestar a legitimidade do pleito encampado por lideranças e autoridades da cidade, encabeçado pelo prefeito Luiz Henrique (CLIQUE AQUI PARA CONFERIR), pois retrata uma antiquíssima reivindicação (desde 2015) e que tem até localização predial definida: o antigo prédio do CAIC, onde atualmente funciona o Polo da Universidade Aberta do Brasil.

O que ‘pega’ é que nessa fila também está Fernandópolis!

O governo municipal de André Pessuto já dava como certo o IFSP, principalmente após postagem do reitor do instituto, Silmário dos Santos, no dia 13 de abril passado, praticamente apalavrando a conquista local e que já teria, inclusive, outras definições: ofertaria cerca de 800 vagas em vários cursos num prazo de 24 meses e também com sede já escolhida. CLIQUE AQUI PARA RELEMBRAR

Daí deflui a indagação: estariam, agora, Fernandópolis e Jales em um processo contencioso na disputa por uma unidade federal ou ambos podem ser contemplados e os pleitos não são excludentes?

Difícil responder a questão e, com base em informações de bastidores de lá e de cá, nem mesmo as lideranças políticas das cidades podem cravar, embora, ao menos publicamente, falarão em conquistas mútuas e compartilhamento de pedidos benéficos a ambos.

O que coloca uma ‘pulga atrás da orelha’ dos fernandopolenses é que o anúncio estava previsto para ser deflagrado em maio, quando das comemorações de aniversário do município e foi protelado.

O instituto possui campus em Votuporanga desde 2010 e já teve unidade em Fernandópolis. Atualmente tem 37 polos em funcionamento e 65 mil alunos inscritos que recebem opções de qualificação profissional e formação técnica e tecnológica para atender as demandas dos principais setores da economia regional.

Conteúdo originalmente publicado na Coluna .Inside de quinta-feira, 27/07/2023.

Haja abundância!

Talvez seja o maior aporte unitário da história do município e da região; se não o for, certamente está dentre os maiores. Certo é que após a efetiva entrega de todas as unidades, o déficit habitacional de Votuporanga será consideravelmente reduzido (quiçá outras cidades da região tenham a mesma sorte).

Pois o prefeito Jorge Seba (PSDB) confirmou que estão em andamento três distintos processos habitacionais no município:

- um do governo federal, através do Programa Minha Casa, Minha Vida, que prevê a construção de 755 unidades habitacionais no bairro Cidade Jardim, destinadas às famílias com renda de até R$ 4 mil e com parcelamento em até 30 anos;

- outro através do governo estadual, pelo CDHU, com programação de mais 200 moradias, na região Sul de Votuporanga;

- 185 casas do programa de desfavelamento que já está em andamento.

Os dois primeiros estão em fase de liberações e trâmites burocráticos nos órgãos municipais, estaduais e federais.

Mas para não deixar barato – se é que 1.140 moradias pode ser assim qualificadas – eis que Seba ainda projeta “mais algumas unidades” que devem provir da convênio com a Caixa Econômica Federal e cuja liberação ainda não há definição de data.

Talvez, por essa e outras, que o crescimento populacional de Votuporanga é exponencial e dos demais municípios da região seja linear.

Depois não adianta reclamar dos recenseadores (e critérios) do IBGE.

*Conteúdo originalmente publicado na Coluna .Inside de terça-feira, 25/07/2023.

Desde a publicação na Coluna .Inside da quarta-feira, 18, intitulada “Três deputados federais destinam R$ 738 mil para entidades fernandopolenses”, mostrando a ação de três parlamentares (um do PT e dois do PL) que destinaram recursos para entidades fernandopolenses, com o nome do federal Vicentinho do PT incluso, que o assunto ganhou relevância, emergindo à tona nova questão:

Estaria o Partido dos Trabalhadores, outrora dominante no Executivo Municipal da cidade, de volta à Fernandópolis após período de ostracismo? Ou seria o ato apenas dos últimos respiros de um moribundo?

Pois, contatado por dirigentes municipais e estaduais do partido, eis que a coluna coletou duas informações que ajudarão a responder a questão:

- não foi somente uma emenda parlamentar do PT, através do deputado Vicentinho, que aportou em Fernandópolis recentemente. Foram três: uma de R$ 200 mil destinada à AVCC; outra de R$ 200 mil destinada à área da Saúde Pública e outra de R$ 100 mil para a Santa Casa, totalizando R$ 500 mil. Nada mal para quem obteve 684 votos no município. Soma-se à benevolência deste, outra destinação carimbada pelo partido: a do estadual Paulo Fiorilo, no valor de R$ 90 mil, para a APAE;

- há intenso movimento no diretório municipal local, inclusive com vinculação do estadual, no sentido de protagonizar nas eleições municipais do próximo ano, subentendo-se por ‘protagonizar’, como ter candidatura própria a prefeito, encabeçando uma coligação. Na pior das hipóteses, indicar um nome para compor uma chapa na vaga secundária.

Baseado nesses dois fatos, dificilmente há de se menosprezar o potencial (e as intenções) do partido por aqui. Bastando lembrar que com o prefeito Adilson Campos o PT governou Fernandópolis de 2002 a 2004, quando, surpreendentemente, venceu (com Newton Camargo) uma disputa municipal que tinha amplo favoritismo para o grupo governista de Armando Farinazzo (PSDB).

Só falta combinar (e arrumar) um outro Camargo.

Fernandópolis no negativo, mas...

Pelo segundo mês consecutivo o saldo de empregados formais no município ficou no negativo. Segundo o Caged, em junho, foram 628 admissões e 704 demissões, com saldo de -76 postos de trabalho. Na região, Votuporanga teve saldo positivo de 51, Mirassol de 7, Jales de 47, Santa Fé do Sul de 45 e Rio Preto de 423. No primeiro semestre de 2023 o volume fernandopolense é amplamente positivo com 460 novos postos de trabalho.

Bolsonaro em RP dia 10

Pois o 03 – o deputado federal Eduardo Bolsonaro – vem à Câmara rio-pretense no próximo dia 10 receber a Medalha 19 de Julho e o Diploma de Gratidão da Cidade de São José do Rio Preto. As honrarias foram concedidas em 2017, por sugestão do vereador Anderson Branco (PL) e aguardavam agenda do parlamentar. Lembrando que recentemente, Itamar Borges e Geninho Zuliani também foram homenageados por aquele Legislativo.

Desemprego em baixa

Com a redução de 0,8% constatada no trimestre encerrado, a taxa nacional de desocupação ficou em 8%, a menor para o período desde 2014. No comparativo com o segundo trimestre de 2022, o índice foi de 9,3% (queda de 1,3%). Os dados são do IBGE.

Sofrência na Flórida

O rio-pretense Amaury Júnior, ícone do colunismo social televisivo na década de 90, deixou a Rede TV! e encerrou seu programa após anos no ar. O fim foi de comum acordo e Amaury deve dedicar-se mais à sua BrazilTV, em Orlando, na Flórida, onde reside há tempos. 

últimas