ASTRONOMIA

Hoje tem superlua. Saiba como - e quando - ver o fenômeno

Hoje tem superlua. Saiba como - e quando - ver o fenômeno

'Superlua de Esturjão' acontecerá só mais uma vez neste ano

'Superlua de Esturjão' acontecerá só mais uma vez neste ano

Publicada há 11 meses

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Imagem: Ilustração / SIC Notícias / Heuler Andrey

Da Redação

Está previsto para hoje, 01/08/2023, a primeira superlua do ano que deve surgir no horizonte a partir das 17h30 (horário de Brasília e conforme a localização) e irá se por às 07h31 de quarta-feira, 02.

O fenômeno - dos mais aguardados por apreciadores de eventos astronômicos - não precisará de qualquer equipamento especial para visualização, bastando olhar para cima e localizar a lua. O céu limpo e sem a presença de nuvens facilita a visibilidade. Ao final de agosto (31), outra superlua deve ocorrer, porém não visível em todo o território nacional.

As superluas, segundo a Dra. Josina Nascimento, astrônoma do Observatório Nacional, são são as maiores e mais brilhantes luas cheias que conseguimos ver no nosso planeta. E quando falamos que a Lua estará mais perto de nós, do quão próximo estamos falando? A distância média entre a Terra e a Lua é de cerca de 380 mil km. No apogeu, o ponto mais afastado, ela chega a estar a mais de 405 mil km de distância (quando a Lua cheia ocorre durante o apogeu, temos uma "minilua"

Apesar do nome, o termo "superlua" não é uma definição astronômica oficial. Ele é usado nos momentos em que a lua cheia acontece próxima ao perigeu, quando está mais próxima da Terra e, portanto, parece maior e mais brilhante.

O perigeu é quando a distância entre esse satélite e a Terra é menor do que 360.000 km. Quando isso ocorre, a Lua fica 14% maior e 30% mais brilhante do que no apogeu (microlua) – quando está mais distante.

Segundo a Nasa, ela é chamada de “Superlua de esturjão” em referência a um peixe, que nessa época é encontrado em grande quantidade nos Grandes Lagos da América do Norte, um conjunto imenso de lagos de água doce entre o Canadá e os Estados Unidos.

Com informações: O Tempo e g1

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