LOCAÇÃO

Placas de ‘aluga-se’ se multiplicam na região central de Fernandópolis

Placas de ‘aluga-se’ se multiplicam na região central de Fernandópolis

Aluguel caro, crise e limite de demanda mantêm fechados estabelecimentos no município

Aluguel caro, crise e limite de demanda mantêm fechados estabelecimentos no município

Publicada há 7 meses

Breno Guarnieri

Ao percorrer as ruas de Fernandópolis, a dura realidade “salta aos olhos”. Tanto lojas antigas, em pontos tradicionais da região central, quanto lojas novas amargam longa espera pela locação. Para especialistas do mercado imobiliário e lojistas, os motivos são a crise econômica, o limite de demanda e o custo do aluguel. Atualmente, o consumidor está mais cauteloso e os comerciantes não têm como pagar os aluguéis.

Preço assusta

Roberto Alvarez, comerciante que mantém uma loja na região central de Fernandópolis, afirma à reportagem de O Extra.net que um dos principais problemas que observa como fator para explicar a quantidade de prédios fechados é o preço dos aluguéis. Uma sala simples, vizinha do comerciante, o aluguel chega a custar quase 2 salários mínimos, o que para ele é muito. “No meu entendimento deveria custar muito mais barato”, disse.

Fuga da Expedicionários Brasileiros

Pelo preço salgado nos aluguéis, muitos comerciantes têm tirado seus negócios da avenida principal da cidade e levado para lugares mais distantes, onde o preço do aluguel é bem menor. Enquanto uma sala na avenida principal é alugada por R$ 900, outra do mesmo tamanho, localizada na Rua São Paulo, no Coester, é alugada a R$ 450.

Nada flexível

Segundo apurou a reportagem junto a algumas imobiliárias de Fernandópolis, alguns prédios comerciais, situados na região central, ficam por até dois anos sem alugar, devido aos proprietários não diminuírem o valor cobrado.

Outro problema que dificulta a locação, segundo essas imobiliárias, são imóveis que precisam de reforma. Em alguns casos, os proprietários esperam por alguém que assuma a reforma e que o valor seja abatido no aluguel. 

Reportagem evidenciou vários prédios com placas de “aluga-se” na região central do município



últimas