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Chegou ao fim, ao menos enquanto o atual grupo político dominar o Paço Municipal Massanobu Rui Okuma, a concessão do direito do empresário Gutinho Sisto – através de sua empresa – em organizar o principal evento festivo do município: as Exposições.

Ainda não encontramos formalização oficial (documental), embora possa já ter sido oficializada, mas servidores municipais de alto escalão e até secretariado municipal já nos confirmaram que a decisão fora tomada: já a partir do evento deste ano a Exposição não será mais feita por Sisto e seu agrupamento.

Também não se tem informação a respeito de como será feita a rescisão contratual, pois há um termo de concessão, oriundo de licitação pública, e que garante ao empresário o direito que ora será cessado. Nem mesmo se o rompimento será amigável ou unilateral (com ou sem indenização).

Outra dúvida que aflora refere-se ao novo formato que deve ser implementado: nova licitação e concessão? Volta da formação de uma Comissão Organizadora nomeada pela municipalidade como já o fora em áureos tempos? Transpassaria a festa para o Sindicato Rural?

E ainda surge, justamente nesse primeiro ano do atual governo, outra questão fundamental: pela primeira vez o evento fernandopolense tem um contrapeso de envergadura – o Rodeio Internacional de Votuporanga – que será realizado de 8 a 11 de maio, chocando, ainda que parcialmente, com a época da Expo local.

Lembrando que o prefeito de Valentim Gentil, Claudinei do Skinão, já alterou a programação de sua Festa do Peão – uma das maiores da região – por conta do evento do Grupo Tercio Miranda.

Então Fernandópolis também pode alterar a data da Expo 2025?

Eivado de dúvidas, uma certeira constatação fica:

João Paulo Cantarella e Marcos Mazeti cumprem a promessa outrora feita em campanha e externada em post público, gravado em frente ao recinto Percy Waldir Semeghini, onde prometeram o fim do atual sistema da festa e a volta de um evento voltado às famílias, empresas e clubes prestadores de serviços fernandopolenses.

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