“Durante minha vida, muitas pessoas e situaçõesme mostraram que eu tinha uma missão junto ao meu dom e que eu havia sidoescolhido por Deus para pregar suas palavras” 

Por Lívia Caldeira

A música contribui para nossas experiências sensitivas e possui o poder de tocar nossos sentimentos com os sons. Para o cantor e compositor fernandopolense Elder Campoli, a música representa também um modo de servir a Deus, com o dom que lhe foi concedido. Ele é guiado pela sua fé e religiosidade, e a carreira de músico é o meio que encontrou para levar a palavra de Cristo para as pessoas com as quais tem contato, tocando diretamente seus corações. Em entrevista ao “O Extra.net”, ele conta sobre a sua história de dedicação, fé e louvor por meio da música.

O EXTRA: Conte um pouco da sua história na música gospel.

ELDER: Comecei muito cedo a tocar na igreja, com 12 anos. Desde pequeno fazia aulas de violão e a música sempre me despertou muita curiosidade e me instigou a querer aprender a tocar vários instrumentos. Assim que entrei na igreja, em 1995, comecei a fazer parte da equipe de Louvor. Alguns anos depois, eu e outros meninos da igreja decidimos formar uma banda e tivemos muito sucesso. Ganhamos, inclusive, alguns festivais musicais. Com o passar do tempo, alguns componentes tiveram que abandonar a banda e eu continuei atuando nas igrejas e liderando a equipe de Louvor. 

O EXTRA: O que te estimula a cantar?

ELDER: Cristo. Muitas pessoas cantam por fama ou pelo sucesso e dinheiro que a música pode proporcionar. No meu caso, não penso em nada disso, canto para alegrar os corações das pessoas e de Cristo, fazendo a sua vontade. A minha maior meta é engrandecer o nome de Jesus em todas as cidades onde passo. Tenho também o sonho de alcançar outras nações, sempre com o objetivo de promover o nome do Senhor e não o meu. Acho que o reconhecimento do meu trabalho é secundário e é uma consequência dessa minha busca para engrandecer o nome de Deus.

O EXTRA: Como surgiu a ideia de gravar um CD?

ELDER: Na verdade, eu recebi várias profecias durante os 20 anos em que atuei na igreja. Um dia, por exemplo, estava para ser multado por um policial, pois meu carro estava lotado de coisas, os pneus desgastados... Foi quando esse policial viu meu violão lá trás, saindo do capô e me perguntou se eu era músico. Eu contei então a ele um pouco do meu trabalho dentro da igreja, quando fui surpreendido com o que ele me disse: “Não vou te multar, mas a próxima vez que você passar aqui, quero que tenha um CD gravado e que me dê de presente o seu CD”. Essa é uma das histórias que me impulsionaram e me deram força para que eu conseguisse.

O EXTRA: Como é o trabalho de visitas às igrejas que você faz por todo Brasil?

ELDER: O trabalho de ministrar nas igrejas é muito simples, na verdade. Quando tem um evento muito grande, nós nos colocamos a disposição para ir com a banda e levar os instrumentistas. Mas não se trata só de música, nós também pregamos e divulgamos a palavra de Deus. Os eventos são para mim como canais de benção para promover o evangelho.

O EXTRA: Quais são seus projetos futuros?

ELDER: Como disse, eu tenho sim um sonho e espero realizá-lo. É lógico que nossa igreja é aqui em Fernandópolis, mas tenho certeza que esse CD vai alcançar lugares inimagináveis. Meu maior sonho é atingir todos os lugares pelos quais Jesus pode nos levar.