Foto: Ilustração / Fonte:Acsiv

Da Redação / mndv

O Brasil agora tem oficialmente uma nova adição ao seu registro civil com um nome inédito: Amayomi. A recém-nascida foi registrada com esse nome singular por sua mãe, Daniele Pereira Brandão Xavier, que precisou enfrentar uma burocracia incomum para garantir que a filha tivesse o nome desejado.

Daniele conta que, ao chegar ao cartório em São Paulo, foi informada de que o nome Amayomi não constava em nenhum registro anterior no país. A funcionária explicou que, nesses casos, é necessário solicitar autorização ao cartório central — uma exigência feita para garantir que o nome não infrinja normas de registro ou gere constrangimentos futuros.

O procedimento, que poderia se estender por dias, foi resolvido em cerca de 30 minutos, após análise e liberação do cartório central. Caso não houvesse autorização, Daniele teria que recorrer à Justiça para registrar o nome.

Ela explica que encontrou nomes semelhantes, como “Abayomi”, mas nunca havia visto “Amayomi”, o que reforçou sua vontade de escolher algo único e especial para a filha. Mãe de outros dois filhos, Daniele também se surpreendeu com a dificuldade do processo, já que nas experiências anteriores os registros foram simples e rápidos.

Com o registro aprovado, Amayomi entra para a história como a primeira brasileira com esse nome, um marco de originalidade e também de persistência materna. O caso chama a atenção para os critérios de registro civil no Brasil e como, mesmo diante da burocracia, é possível inovar com responsabilidade e significado.

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