POLICIAL
Polícia Ambiental flagra caça legalizada e apreende arma irregular
Polícia Ambiental flagra caça legalizada e apreende arma irregular
Acusado pagou fiança de R$ 1.518,00 e foi liberado junto com dois suspeitos
Acusado pagou fiança de R$ 1.518,00 e foi liberado junto com dois suspeitos
Foto: PMA-SP
Da Redação
Polícia Ambiental flagra caça legalizada e apreende arma irregular em fazenda de Aparecida d’Oeste
Durante a realização das Operações “Impacto” e “São Paulo sem Fogo”, no dia 3 de julho de 2025, a Polícia Ambiental flagrou três homens praticando o controle de fauna exótica invasora (javalis) em uma propriedade rural de Aparecida d’Oeste (SP). A ação ocorreu na Fazenda Nossa Senhora Aparecida, localizada no Córrego Água Ruim, área sob suspeita de caça ilegal.
Na chegada ao local, os policiais abordaram um dos envolvidos, que tentou se esconder e descartou um objeto. Com ele, foram encontrados sete cartuchos calibre .32 e, após varredura na área, foi localizada uma espingarda oxidada do mesmo calibre, sem registro. O homem, de iniciais H.M.Z., apresentou documentação válida para manejo de javalis, mas confessou não possuir registro da arma de fogo, sendo preso em flagrante por porte ilegal.
Outros dois homens, identificados como E.V.Z. e F.C.T., também foram abordados portando espingardas registradas, munições, equipamentos de caça e cães de diversas raças. Ambos apresentaram a documentação necessária, inclusive autorizações para controle de espécies invasoras na fazenda, assinadas pelo proprietário. No entanto, um dos documentos obrigatórios — o laudo veterinário dos cães — não foi apresentado.
Apesar da apresentação de documentos apenas por cópias físicas ou fotos em celular, o material foi posteriormente confirmado. Não havia animais silvestres abatidos e os cães estavam em boas condições, sem sinais de maus-tratos.
Diante da irregularidade relacionada exclusivamente à arma sem registro, o delegado de plantão em Jales ratificou a prisão de H.M.Z. com base no artigo 14 do Estatuto do Desarmamento. O autor pagou fiança de R$ 1.518,00 e foi liberado. Os outros dois envolvidos foram liberados após confirmação e devolução de seus pertences.
A Polícia Ambiental concluiu que não houve indícios de caça a espécies silvestres protegidas, portanto, nenhuma medida administrativa foi aplicada.