Minutinho: Dias difíceis
Por: Meimei
“Dias difíceis, atravessamos na Terra”… - Ouves dizer.
E revisas o que sabes.
O noticiário relaciona o antagonismo crescente entre os povos. Desentendimentos dominam as classes sociais, reclamando tato e compreensão das lideranças, a fim de que não se façam conflitos destruidores. Dramas passionais, nas versões da imprensa, traumatizam milhares de pessoas.
As desvinculações familiares, em regime de precipitação, os assaltos, as reclamações em massa, os distúrbios de opinião, os acidentes que constituem a preocupação da vida comunitária, em quase todos os lugares do mundo, as calamidades que emergem da Natureza.
Todos esses elementos sombrios, somados aos problemas individuais, criam a dilapidação psicológica com que milhões de criaturas comparecem no trabalho ou nas vias públicas, estabelecendo o clima de tensão que deforma a personalidade e lhe consome grande contingente de forças.
É nesse quadro de trabalho que as Leis do Senhor nos engajaram para servir no mundo de hoje.
Muitas pessoas, inconscientemente, se mostram prevenidas para a revolta por bagatelas, prontas a transfigurar cólera ou azedume em forças estranhas de agressão.
Escora-te na paciência e caminha.
Haja o que houver, faze o melhor que puderes, abençoa e passa.
Cala-te e auxilia.
Onde estiveres, espalha a beneficência das boas palavras e oferece a bênção do teu sorriso de paz e fraternidade.
Todos os acontecimentos de ordem negativa são subprodutos das trevas de espírito.
No torvelinho das sombras, o Céu não nos pede para que sejamos estrelas. Basta a cada um de nós o compromisso de acender, em nome de Deus, um raio de luz.
Crônica: O outro lado da vida
Por: Hugo Lapa
Um discípulo procurou seu mestre e perguntou:
- Mestre, como posso saber se existe mesmo vida após a morte?
O Mestre olhou para ele e respondeu:
- Encontre-me novamente após o sol se pôr.
O discípulo, meio contrariado, esperou algumas horas, ansioso pela resposta. Logo que o sol se pôs, o discípulo voltou à presença do mestre. Assim que o discípulo apareceu, o mestre afirmou:
- Você percebeu o que houve? O sol morreu…
O discípulo ficou sem entender nada. Julgou que se tratava de uma brincadeira do mestre.
- Como assim mestre? Perguntou o discípulo. O sol não morreu, ele apenas se pôs no horizonte.
O mestre disse:
- Exatamente. O mesmo ocorre com todos nós após a morte. Se confiássemos apenas em nossa visão física, nos pareceria que o sol deixou de existir atrás da montanha. Mas no instante em que ele “morreu” no horizonte para nós, ele nasceu do outro lado do mundo, e se tornou visível para outras pessoas. O mesmo princípio rege a nossa alma. Após a morte do corpo, ela parece desaparecer aos nossos olhos, mas nasce no plano espiritual. A chama do espírito não se apaga, ela apenas passa a brilhar no outro lado da vida.
O texto é de livre manifestação do signatário que apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados e não reflete, necessariamente, a opinião do 'O Extra.net'.