A Caixa de Pandora: a origem de todos os males, misérias e sofrimentos no mundo

A Caixa de Pandora: a origem de todos os males, misérias e sofrimentos no mundo

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Publicada há 4 horas

Minutinho: A Lei do Amor

Por: Emmanuel / Allan Kardec

“Amar ao próximo como a si mesmo” resume a Lei de Amor, fundamentada na prática da caridade. É a regra áurea da vida.

Incontestavelmente, muitos séculos antes da vinda do Cristo já era ensinada no mundo a Regra Áurea, trazida por embaixadores de sua sabedoria e misericórdia. Importa esclarecer, todavia, que semelhante princípio era transmitido com maior ou menor exemplificação de seus expositores. Diziam os gregos: “Não façais ao próximo o que não desejais receber dele.” Afirmavam os persas: “Fazei como quereis que se vos faça.” Declaravam os chineses: “O que não desejais para vós, não façais a outrem.” Recomendavam os egípcios: “Deixai passar aquele que fez aos outros o que desejava para si.” Doutrinavam os hebreus: “O que não quiserdes para vós, não desejeis para o próximo.” Insistiam os romanos: “A lei gravada nos corações humanos é amar os membros da sociedade como a si mesmo.”[...]

Com o Mestre, todavia, a Regra Áurea é a novidade divina, porque Jesus a ensinou e exemplificou, não com virtudes parciais, mas em plenitude de trabalho, abnegação e amor, à claridade das praças públicas, revelando-se aos olhos da Humanidade inteira. 

Mas, o que significa amar ao próximo como a si mesmo?

“Amar o próximo como a si mesmo: fazer pelos outros o que quereríamos que os outros fizessem por nós”, é a expressão mais completa da caridade, porque resume todos os deveres do homem para com o próximo. [...] A prática dessas máximas tende à destruição do egoísmo. Quando as adotarem para regra de conduta e para base de suas instituições, os homens compreenderão a verdadeira fraternidade e farão que entre eles reinem a paz e a justiça. Não mais haverá ódios, nem dissensões, mas, tão-somente, união, concórdia e benevolência mútua. 

Crônica: A Caixa de Pandora

Por: Redação do Momento Espírita

Narra a tradição grega que uma jovem chamada Pandora recebeu uma bela caixa com a recomendação de jamais abri-la. Mas Pandora era curiosa e desobediente. Ao abrir a caixa, ela liberou todos os males, misérias e sofrimentos no mundo. Desesperada, Pandora chorou. Mais tarde, viu que, após saírem todas as mazelas, havia ficado no fundo da caixa, a esperança.

Brilhava sozinha a esperança - um fiozinho de luz que pulsava.

Mas que poder possuía!

O mito de Pandora deve ser refletido profundamente, em especial quando estamos atravessando momentos difíceis. Observe que, na lenda grega, é um ato da própria Pandora que liberta os males do mundo.

Na nossa vida não é muito diferente: em geral, somos nós mesmos que, de alguma forma, provocamos muitos males que nos atingem. Por isso, cada momento difícil é uma oportunidade de meditarmos e analisarmos qual foi a nossa contribuição para aquela situação.

No entanto, a lenda de Pandora vai além: ela mostra que – apesar da gravidade dos sofrimentos – não estamos completamente sós: há uma luz posta por Deus para nos consolar e devolver o brilho em nossos olhos. Essa luz é a esperança.

Esperança que restaura as forças, reequilibra o coração, acalma as emoções.

O texto é de livre manifestação do signatário que apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados e não reflete, necessariamente, a opinião do 'O Extra.net'.

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