Da Redação

A Justiça Estadual, através da juíza Maria Letícia Pozzi Buassi, da Comarca de Votuporanga, determinou a soltura de um dos acusados de envolvimento no latrocínio contra os irmãos Roberto e Gilberto Sato, ocorrido em Votuporanga.

A decisão foi publicada nesta última quinta-feira, 24/07/2025, sendo que o suspeito - um homem de 37 anos - estava preso desde o dia 8 de julho.

Buassi afirmou que não encontrou provas objetivas que sustentem a acusação contra o investigado a não ser a confissão do primeiro preso, que foi detido com o carro das vítimas. Imagens de câmeras de segurança mostram o acusado em outro local no momento do crime.

A companheiro do principal suspeito também relatou que ele agiu sozinho após o crime. A apuração na Polícia Civil, por meio da Delegacia de Investigações Gerais, apontou que a versão do segundo acusado era compatível com elementos dos autos.

A prisão preventiva foi substituída por outras medidas cautelares, tais como comparecimento ao juízo, manutenção atualizada do endereço e proibição de manter contato com os demais investigados.

O crime

Relembre o latrocínio em reportagem publicada neste "O Extra.net" na última segunda-feira, 07:

A Polícia Civil de Votuporanga confirmou a identificação das vítimas do crime de latrocínio - roubo seguido de morte - encontradas dentro da residência em que moravam na manhã desta segunda-feira, 07/07/2025.

Trata-se dos irmãos Sato - Roberto Massao Sato, de 70 anos, e Gilberto Teruo Sato, de 72 - que moravam na Rua Atílio Pozobon, que margeia a rodovia Euclides da Cunha, no Bairro São Judas Tadeu, em Votuporanga.

A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) está comandando as investigações, sendo que a hipótese mais provável é que se trata de latrocínio, pois os corpos apresentavam diversos ferimentos e o veículo Toyota Corolla e outros pertencentes das vítimas desapareceram.

Policiais Militares e Polícia Técnica também compareceram ao local, sendo que os corpos foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) antes da liberação para sepultamento.

Os irmãos eram bastante conhecidos na cidade, sendo que um deles era funcionário aposentado do Banco do Brasil.