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Cobradores de Rio Preto morreram por tiros e traumatismo, aponta documento

Cobradores de Rio Preto morreram por tiros e traumatismo, aponta documento

Polícia mantém investigação sob sigilo; suspeitos estão foragidos e há suspeita de novos envolvidos

Polícia mantém investigação sob sigilo; suspeitos estão foragidos e há suspeita de novos envolvidos

Publicada há 2 horas

Diego Henrique Afonso (à esquerda), Robishley Hirnani De Oliveira (ao fundo) e Rafael Juliano Marascalchi (à direita) saíram de São José do Rio Preto. Alencar Gonçalves de Souza (foto menor) - Fotos: Reproduções / Fontes / Facebook

Da Redação

As declarações de óbito dos quatro homens assassinados em Icaraíma, no noroeste do Paraná, apontam que eles morreram em decorrência de politraumatismo, traumatismo craniano e ferimentos provocados por arma de fogo.

As vítimas foram identificadas como Robishley Hirnani de Oliveira, Rafael Juliano Marascalchi, Diego Henrique Afonso e Alencar Gonçalves de Souza. Os corpos foram localizados em uma área de mata, após 44 dias de desaparecimento.

De acordo com o delegado Thiago Andrade, responsável pela investigação, as declarações de óbito têm caráter apenas preliminar e servem para a liberação dos corpos, não possuindo validade para fins criminais. A polícia aguarda a conclusão dos laudos necroscópicos, que trarão informações mais detalhadas e servirão de base para o inquérito.

Suspeitos continuam foragidos

Os principais suspeitos do crime são Antonio Buscariollo, de 66 anos, e seu filho, Paulo Ricardo Costa Buscariollo, de 22. Ambos seguem foragidos. A defesa nega qualquer participação no assassinato.

O secretário estadual de Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira, confirmou que a polícia também apura o possível envolvimento de outras pessoas. Segundo ele, o local onde o carro das vítimas foi encontrado — enterrado em um bunker — indica que a ação pode ter contado com mais participantes.

Investigações em sigilo

O caso segue sob segredo de justiça. Para o delegado Thiago Andrade, a dinâmica do crime demonstra uma estrutura complexa, o que reforça a hipótese de participação de outros envolvidos.

“Acreditamos que tem mais envolvidos, mas até agora nada foi confirmado”, afirmou.

Os corpos foram encontrados a cerca de 650 metros do bunker em que a picape das vítimas estava enterrada. O veículo apresentava marcas de sangue e perfurações de tiros. Celulares, mochilas e outros pertences dos homens também estavam ocultados no mesmo local.

O bunker foi descoberto após o pai de uma das vítimas receber uma carta anônima com a localização exata do veículo.

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