Da Redação

O Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (CRECISP) publicou um estudo relativo ao mês de Setembro de 2025, comparando os números obtidos nos mercados de venda e locação de casas e apartamentos com os de Agosto de 2025 em São José do Rio Preto e região.

Foram consultadas 72 imobiliárias das cidades de Adolfo, Bady Bassitt, Barretos, Bebedouro, Catanduva, Embaúba, Jose Bonifácio, Mirassol, Monte Aprazível, Novo Horizonte, Olimpia, São José Do Rio Preto, Sebastianópolis Do Sul e Votuporanga.

As vendas apresentaram queda de 28,01% e o volume de novos contratos de locação assinados no período registrou alta de 80,15%.

Segundo o presidente do CRECISP, José Augusto Viana Neto, os resultados revelam um cenário de ajuste natural do setor, em que o aumento da procura por aluguéis reflete a cautela dos consumidores diante das condições econômicas e do crédito imobiliário. As vendas concentraram-se em casas de dois dormitórios, com valores entre R$ 200 mil e R$ 300 mil, majoritariamente situadas em bairros periféricos (70,4%). O financiamento pela Caixa Econômica Federal respondeu por 43,6% das transações, evidenciando a relevância do crédito habitacional na sustentação das negociações, enquanto 25,6% dos imóveis foram adquiridos à vista, demonstrando a confiança de parte dos compradores.

No campo das locações, o avanço expressivo indica uma movimentação positiva do mercado, especialmente em imóveis de um ou dois dormitórios com aluguéis de até R$ 1.500, voltados a famílias e profissionais em busca de economia e praticidade. O seguro-fiança, utilizado em 75% dos contratos, mostra-se como a principal modalidade de garantia, refletindo a modernização das relações locatícias e o fortalecimento da formalização. De acordo com o presidente do CRECISP, apesar da queda nas vendas, o setor segue em trajetória estável, sustentado pela alta acumulada de 103,69% nas vendas ao longo do ano. Esse desempenho reforça o dinamismo do mercado regional e o papel essencial dos corretores de imóveis na condução ética e segura das transações.

Vendas:

Casas: 88%; apartamentos: 12%

Locações:

Casas: 79%; Apartamentos: 21%

Vendas em Setembro

As casas e apartamentos vendidos tinham valores médios de R$ 200 mil até R$ 300 mil.

A maioria das casas era de 2 dormitórios, e área útil de 100 até 200 m².

Os apartamentos eram de até 3 dormitórios, e área útil de 50 m² até 100 m².

70,4% das propriedades vendidas em Setembro estavam situadas nas áreas de periferia, 22,2% nas áreas nobres e 7,4% nas regiões centrais.

Com relação às modalidades de venda, 43,6% foram financiadas pela CAIXA, 0% por outros bancos, 30,8% diretamente pelos proprietários, 25,6% dos negócios foram fechados à vista e por consórcios, 0% no período.

Locações em Setembro

A faixa de preço de locação de casas e apartamentos ficou em até R$ 1.500,00.

A maioria das casas alugadas era de 1 dormitório com 50 até 100 m².

A maioria dos apartamentos era de 2 dormitórios com 50 m² até 100 m² de área útil.

A principal garantia locatícia escolhida pelos locatários foi o seguro fiança. Os novos inquilinos optaram por imóveis situados na periferia das cidades pesquisadas (79%), na região central (21%) e nos bairros mais nobres (0%).

E daqueles que encerraram os contratos de locação, 100% não informaram a razão da mudança.