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Crônica: Brasil de todos nós - Em homenagem aos 136 anos da República
Crônica: Brasil de todos nós - Em homenagem aos 136 anos da República
Leia também: Pelo amor - Pelo amor nascemos, pelo amor nos desenvolvemos
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Minutinho: Pelo amor
Por: Emmanuel / Chico Xavier
Não te esqueças da riqueza encerrada em teu auxílio no próprio corpo.
Reflete no tesouro da fala e ajuda ao próximo com as boas palavras.
Recorda o patrimônio das mãos e planta uma árvore amiga ou socorre a esse ou aquele doente, enquanto as horas voam, em derredor de tua permanência na Terra.
Não menosprezes a fortuna dos ouvidos e guarda o ensinamento útil ou dignificante, esquecendo quanto seja ruinoso ou sem proveito no caminho diário.
Não olvides a preciosidade dos olhos e enriquece-te de luz, fixando os quadros do Bem.
Medita nos dons da inteligência e aprende a raciocinar exclusivamente no melhor a fazer na obra da elevação.
Não é preciso bolsa recheada para atender à verdadeira fraternidade.
O amor não depende de ouro para servir.
Sem qualquer recurso monetário, Jesus transformou a Terra, trazendo-nos ensinamentos inolvidáveis cuja grandeza cresce para nós todos no transcurso dos séculos.
Pelo amor nascemos, pelo amor nos desenvolvemos, através da morte, para renascer de novo, até a perfeição final. Essa é a Lei.

Crônica: Brasil de todos nós
Por: Redação do Momento Espírita
Em homenagem aos 136 anos da República do Brasil celebrada ontem, 15/11/2025
Há de chegar um tempo em que o Brasil de todos nós será um país de paz.
Um país onde não haja a miséria de recursos amoedados, nem a ignorância das letras.
Onde todos trabalhem e haja trabalho para todos. Os que não necessitem dos valores salariais, trabalhem pelo bem geral, em voluntariado de amor.
Há de chegar um tempo em que derrubaremos os muros dos quintais, não mais cultivando o medo. E abraçaremos o vizinho como um irmão.
Um tempo onde as crianças voltem a correr pelos parques, nos dias de sol. Crianças que possam ir e vir das escolas, sozinhas ou em grupos, enchendo as ruas de risos, corridas, alegria.
Ah, Brasil, como te desejo grande! Maior do que teu território. Um Brasil sem fronteiras internas, onde os filhos do Norte e os do Sul falem a mesma linguagem, a do bem.
Onde os sotaques, os regionalismos sejam preservados, como essa diversidade sadia, característica do grande mundo de Deus.
Mas onde o idioma único seja o da fraternidade. Irmãos do Leste e do Oeste trabalhando pela mesma grandeza da nação.
Haverá de chegar um tempo, que pode ser já, se você e eu começarmos hoje a estender a mão ao vizinho e o saudar com um Bom dia, amigo!
Um tempo em que os estádios ficarão lotados com pessoas cujo objetivo é assistir um bom jogo de futebol. Um jogo onde o importante não será quem leve a taça, mas aquele que demonstre a mais apurada técnica, a melhor habilidade e a mais fina ética.
Um tempo em que as salas de teatro se abram para todos, crianças, jovens, adultos, idosos para assistir o drama e a tragédia em elaboradas peças. Assistir o cômico, rindo com prazer.
Também para ouvir a música dos imortais, o cancioneiro popular, as baladas do coração.
Haverá de chegar um tempo em que música também se ouvirá nas praças, nos parques, nas estações de trem, nos terminais de ônibus.
Então, em vez de ansiedade e preocupação, a alma se extasiará com a harmonia das notas, em escalas crescentes e decrescentes, com as melodias compostas com a mais delicada sensibilidade.
Quisera que esse dia chegasse logo para não mais ver lágrimas de mães pranteando filhos prisioneiros, mas sim deixando escorrer o pranto da emoção pelas conquistas dos seus rebentos.
Quisera que esse dia chegasse logo para ver mais sorrisos e menos dores; mais justiça e menos demagogia.
Quisera que esse dia chegasse logo para, no dia da Pátria, contemplar com emoção o pavilhão nacional tremular ao vento, mostrando suas cores, com especial destaque para o branco da paz.
E, então, cantar o hino pátrio com todo vigor:
Terra adorada, entre outras mil,
És tu, Brasil, ó pátria amada!
Dos filhos deste solo, és mãe gentil,
Pátria amada, Brasil!
O texto é de livre manifestação do signatário que apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados e não reflete, necessariamente, a opinião do 'O Extra.net'.