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Energia solar: união de economia e sustentabilidade

Energia solar: união de economia e sustentabilidade

Placas fotovoltaicas viram tendência no mercado e só trazem benefícios às residências e empresas

Placas fotovoltaicas viram tendência no mercado e só trazem benefícios às residências e empresas

Publicada há 7 anos

Por Breno Guarnieri 


As energias renováveis que não poluem o ambiente ganham cada vez mais importância em escala global. Nessa corrida pela preservação do planeta, alternativas verdes são vistas como prioridade por aqueles que estão construindo suas casas ou querem reduzir os custos mensais. Uma preocupação ambiental não somente pelo fato de amenizarem os problemas já existentes na natureza, mas também, pela economia que proporcionam. O aproveitamento da energia solar, por exemplo, é uma das vias mais eficazes de se obter estes dois fatores.


A opção feita pelo consumidor em sua residência utilizando a energia elétrica solar é garantida, basicamente, por meio de um sistema de placas fotovoltaicas. Este modelo já é economicamente viável em muitos domicílios brasileiros, segundo estudo divulgado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), do Ministério de Minas e Energia. Contudo, o engenheiro civil Felipe Bonfim, formado pela UNESP de Ilha Solteira/SP, ressalta que o custo da geração de eletricidade nas residências brasileiras, a partir de um equipamento como este, é mínima, ou seja, menor custo comparado a energia convencional vendida por concessionárias do país.


Felipe Bonfim, com visão de sustentabilidade adquirida na França, onde os países pertencentes ao primeiro mundo são conscientes em respeitar o meio ambiente, utiliza como exemplo: em uma residência, onde o morador tem um custo de R$ 480,00 na sua conta de energia e opta por painéis fotovoltaicos, fazendo um investimento, em média, de R$ 20 mil. Após a investida o consumidor paga apenas a taxa mínima de R$ 70,00. “Depois de adquirir esta visão de sustentabilidade ele (consumidor) terá uma economia de R$ 410,00/mês. Isso em um ano tem uma redução de custo de R$ 4.920,00 e o retorno do investimento realizado na sua residência volta para o bolso do consumidor em apenas 48 meses”, ressalta.


Apesar destas vantagens, as placas ainda são encontradas timidamente nas residências fernandopolenses. E a principal dificuldade relatada é a falta desta informação de redução de custo com visão de melhorar a nossa natureza que precisa ser propagada para o consumidor na implantação do sistema. Felipe Bonfim diz que este panorama deve mudar. “Com essas informações muito bem divulgadas a conscientização da população vai transformando e tornando um hábito e não mais uma opção, mesmo porque, o investimento retorna para o bolso em curto prazo”, aponta ele, lembrando que as placas têm uma vida útil longa de pelo menos 25 anos, são fáceis de instalar e podem ser adaptadas em qualquer ambiente.


Quanto à redução de custo na sua conta de energia, Felipe Bonfim diz que não há dúvidas: “nos últimos anos trabalhando com sustentabilidade nas construções e com clientes preocupados com o meio ambiente e tendo o respaldo da Resolução 687/2015 da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), que permite a micro e a mini geração de energia elétrica fotovoltaica tanto para residências quanto para comércio e indústria, poder contribuir com nosso planeta nos dá satisfação e otimismo para o nosso futuro”.


COMO FUNCIONA?

“Para obter uma unidade geradora de energia são necessárias três etapas. A primeira é a elaboração de um projeto feito por um engenheiro eletricista que possuo na minha equipe com conhecimento causa que será aprovado pela concessionária de energia por conta da Resolução 687/2015. A segunda é a instalação dos painéis por profissionais capacitados para isso, e enfim a certificação do sistema e a troca do relógio atual por um bidirecional feito pela concessionária. Com este novo relógio toda a energia produzida excedente acumula para a próxima leitura abatendo assim na sua conta de energia de forma imediata”, finaliza Felipe Bonfim.


 No quarto ano de engenharia civil, Felipe Bonfim realizou intercâmbio na França, especificamente no Instituto Nacional de Ciências Aplicadas de Toulouse, onde teve o primeiro contato com o tema: energia solar 



 

Segundo engenheiro, todos os componentes do sistema de geração de energia que oferece aos seus clientes possuem certificação do INMETRO 






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