JUSTIÇA

Juiz decreta prisão preventiva de advogado acusado de matar o cliente

Juiz decreta prisão preventiva de advogado acusado de matar o cliente

O advogado Aislan de Queiroga Trigo assumiu a defesa

O advogado Aislan de Queiroga Trigo assumiu a defesa

Publicada há 9 anos


Por Jornal de Jales


O juiz Adilson  Balotti, da 5ª Vara, decretou hoje, dia 9, às 18 horas, a r prisão preventiva do advogado Clayton Colavite, de 32 anos. Ele foi preso em flagrante acusado de matar ontem à noite, em seu escritório, o cliente João Antonio Padula, agricultor, de 52 anos, após uma luta corporal

O advogado Aislan de  Queiroga Trigo, que assumiu a defesa do colega Clayton  Colavite , pleiteava a liberdade provisória de seu cliente, que é primário, tem bons antecedentes e matou em legitima defesa.

O pedido foi distribuído para o juiz Adilson Balotti, da 5ª Vara, que, depois de ouvir o promotor Anderson Scandelai, optou pela prisão preventiva. 

O advogado de defesa informou que vai recorrer da decisão do magistrado. 


OS FATOS    


O advogado jalesense Clayton Colavitte, de 32 anos, é acusado de matar o ex vereador de São Franciso, João Antônio Padula, 53, na noite da última quarta feira, dia 08, utilizando como arma uma caneta. Segundo informações colhidas pela reportagem do Jornal do Povo, tudo aconteceu no escritório de advocacia do autor, que fica na rua 06 atrás do Supermercado Sakashita em Jales, por volta das 21 horas.  

Padula, como era popularmente conhecido, teria ido até o local a fim de conversar com Clayton, que era seu advogado pessoal, porém os dois acabaram se desentendendo e saindo em luta corporal. 

Em depoimento, o acusado disse que Padula tentou lhe aplicar um golpe chamado “gravata”, foi quando ele pegou o primeiro objeto que encontrou, no caso uma caneta, e desferiu um golpe que atingiu a artéria do pescoço da vítima. Com o golpe, Padula começou a sangrar muito, porém mesmo assim as partes continuaram em luta corporal, até mesmo rolando no chão. Em dado momento, o advogado pegou ainda um martelo que possuía no escritório e desferiu também alguns golpes contra a vítima. 

Segundo o delegado que comandou o flagrante, Dr. Odair Sanga, a Polícia Civil tomou conhecimento do caso aproximadamente as 3 horas da madrugada. O autor teria avisado sua esposa, que após chamou um investigador da Polícia Civil que é de amizade do casal. 

O delegado disse ainda que Clayton foi indiciado por homicídio simples, crime que tem pena de 6 a 8 anos de reclusão, e em depoimento alegou legítima defesa.


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