TRÂNSITO
"Visamos a segurança dos alunos", diz diretor de colégio após polêmica com lombadas
"Visamos a segurança dos alunos", diz diretor de colégio após polêmica com lombadas
Quebra-molas fica bem próximo à lombofaixa, defronte à instituição de ensino
Quebra-molas fica bem próximo à lombofaixa, defronte à instituição de ensino
Por Brenda Cardoso
Na última quarta-feira, 08, foi realizada em frente ao Colégio Anglo uma panfletagem para conscientizar pais e alunos em como utilizar a lombofaixa e a área de “embarque e desembarque” dos estudantes, ajudando na fluidez do trânsito que é muito grande nos horários de entrada e saída de alunos daquela instituição de ensino.
“Faz uns 30 dias que o capitão PM Kenji Takebe recebeu algumas reclamações sobre o fluxo do trânsito que estava muito lento na região da escola. Ele entrou em contato conosco para ver o que poderíamos fazer. Diante disso, marcamos uma reunião, e achamos melhor criar uma área de ‘embarque e desembarque’. Essa área foi feita pensando na fluidez do trânsito e na segurança dos alunos. Do lado direito da rua Minas Gerais foi instalado o espaço de desembarque e embarque de alunos que chegam e partem em vans e ônibus, e do lado esquerdo, os que chegam em carros”, destacou Euclides Amaral, diretor do colégio Anglo.
Pensando em melhorar a segurança na travessia dos alunos de um lado para o outro, a diretoria do colégio Anglo procurou o Departamento de Trânsito da Prefeitura para que os profissionais da área pudessem ir até o local e verificar se era possível a construção de uma lombofaixa. A Prefeitura concordou com a instalação do equipamento, mas alegou não poder arcar com os custos. Desta forma, foi sugerido ao diretor Euclides Amaral uma parceria público/privada, o que acabou ocorrendo.
“Eu como empresário paguei toda a matéria-prima. Já a Prefeitura acompanhou o serviço para que pudesse ser feito tudo dentro das normas de trânsito, largura, altura e forma de compactação. Pinturas das faixas, tanto nas lombofaixas, quanto nas áreas de ‘embarque e desembarque’ foram feitas pela Administração Municipal”, destacou Euclides.
Ainda de acordo com o diretor, a intenção era melhorar e garantir a segurança dos alunos. Ele ressalta que as pessoas não respeitam o trânsito e que passam em alta velocidade em frente ao colégio, mesmo contendo a lombada e a lombofaixa.
“A Prefeitura, através do Departamento de Trânsito, disse que normalmente pode retirar esse quebra-molas, mas só que pra retirar, ela vai ter que desmanchar algo que já está edificado, que ajuda o motorista a reduzir a velocidade. Eu pergunto: pra que retirar o quebra-molas? Nós estamos falando de segurança e da vida de crianças, porque mais de 500 crianças saem ou entram por aqueles portões, (são duas entradas e saídas de alunos pela rua Minas Gerais). Eu queria saber o motivo de questionarem um objeto de segurança que já está instalado sem ter custo nenhum para a Prefeitura. Particularmente, eu não consigo entender esses questionamentos, se o que nós estamos visando é a segurança dos nossos alunos. Se a pessoa vai reduzir a marcha para passar no quebra-molas, ela já passa na mesma marcha nas lombofaixas”, acrescentou Euclides.
Segundo o diretor Euclides Amaral, foi feito o pedido para a Prefeitura não retirar a lombada que fica próxima à lombofaixa, e isso, diz ele, para melhor segurança de pais, alunos e consequentemente todos que forem utilizar a área de acesso à escola.
PARCERIA COM A PREFEITURA
Segundo a Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Fernandópolis, a lombofaixa construída defronte ao colégio Anglo foi fruto de uma parceria público-privada entre a Prefeitura e a instituição de ensino.