INOCÊNCIA

Justiça concede alvará de soltura para trio preso suspeito de matar advogado esquartejado

Justiça concede alvará de soltura para trio preso suspeito de matar advogado esquartejado

Investigações apontaram que eles não têm relação com o crime, que foi cometido dentro de uma casa

Investigações apontaram que eles não têm relação com o crime, que foi cometido dentro de uma casa

Publicada há 4 anos

Ronaldo César Capelari desapareceu depois de sair para ir à academia em Araçatuba — Foto: Reprodução/TV TEM

Da Redação

Os três jovens presos temporariamente depois de serem apontados como possíveis suspeitos do assassinato do advogado Ronaldo César Capelari, de 53 anos, tiveram o alvará de soltura concedido pela Justiça e foram liberados, na noite desta quinta-feira (16).

De acordo com a Polícia Civil, eles não possuem relação com o crime, que foi cometido dentro de uma casa, no bairro Água Branca. O corpo da vítima foi encontrado na noite de terça-feira (14) esquartejado em três sacos dentro do banheiro do imóvel.

Os três jovens foram presos na tarde de quarta-feira (15) depois da locatária da casa onde o assassinato foi cometido apontar a participação deles. Contudo, a polícia comprovou que os responsáveis pelo crime foram a jovem, identificada como Laís Lorena Crepaldi, e o namorado dela.

Ainda segundo a Polícia Civil, grande parte dos depoimentos deles está coincidindo e a ideia principal de ambos era atrair a vítima para o imóvel para roubar a caminhonete dela. Contudo, Ronaldo teria reagido e foi morto com golpes de machadinha na cabeça. O G1 tenta falar com a defesa dos dois.

O namorado da jovem, identificado como Jhonathan de Andrade Nascimento, confessou que esquartejou o corpo do advogado e também disse que jogou as duas mãos dele em um rio da região. A polícia procura pelo celular da vítima que ainda não foi localizado. O caso continua sendo investigado.

INVESTIGAÇÃO
O caso começou a ser investigado depois que a família de Ronaldo procurou a delegacia para registrar um boletim de ocorrência de desaparecimento. Duas horas depois, a caminhonete dele foi encontrada com marcas de sangue, em uma estrada de terra, em Birigui (SP).

Outra denúncia anônima levou os policiais militares até o imóvel onde o corpo foi encontrado, na noite de terça-feira (14). Não havia ninguém dentro da casa, mas Laís, sabendo que a polícia estava à procura dela, compareceu na Delegacia de Investigações Gerais (DIG) para falar sobre o caso, na manhã do dia seguinte.

Segundo a Polícia Civil, ela contou que tinha deixado o imóvel aberto e não tinha conhecimento do que tinha acontecido. No entanto, posteriormente, ela confessou que tinha atraído o advogado até o local. As investigações continuaram e a polícia descobriu a participação do namorado dela, que foi preso por volta da meia noite de quinta-feira (16). O jovem confessou que cometeu o assassinato.


Fonte: G1

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