CRISE

Confira a lista de cursos da Universidade Brasil que podem deixar de funcionar, em Fernandópolis

Confira a lista de cursos da Universidade Brasil que podem deixar de funcionar, em Fernandópolis

Portaria do MEC promove a extinção de vários cursos da instituição

Portaria do MEC promove a extinção de vários cursos da instituição

Publicada há 4 anos

Gustavo Jesus

Portaria publicada no Diário Oficial da União nesta quinta-feira, 14, promove a extinção de vários cursos da Universidade Brasil. O texto foi assinado pelo secretário da SERES - Secretaria de Regulação e Supervisão Da Educação Superior -, Ricardo Braga.

Apesar de a Operação Vagatomia mirar irregularidades no curso de Medicina, ele não aparece na lista que atinge praticamente todos os cursos da instituição, inviabilizando a continuidade da mesma.

Parte dos cursos autorizados a funcionar em Fernandópolis foi afetada e pode deixar de funcionar. São eles: Administração, Agronegócio, uma turma de Agronomia, Artes Visuais, Ciências biológicas – bacharelado e licenciatura -, Ciências Contábeis, Educação Física – licenciatura -, Engenharia Ambiental, Engenharia da Produção, Engenharia Elétrica, Estética e Cosmética, Gastronomia, Matemática, Química, Radiologia, Serviço Social e Sistemas de Informação.

Já os cursos que não foram atingidos com a Portaria são: Arquitetura e Urbanismo, Biomedicina, Comércio Exterior, Direito, Educação Física – bacharelado -, Enfermagem, Engenharia Civil, Engenharia Química, Farmácia, Fisioterapia, Letras, Logística, Medicina Veterinária, Nutrição, Odontologia e Pedagogia.

A existência dos cursos não significa que todos funcionem no campus local, mas que existe permissão para o seu funcionamento.

As questões relacionadas ao curso de Medicina são relacionadas a outro processo no Ministério da Educação.

Confira nota da Universidade Brasil sobre a situação 

A Universidade Brasil foi surpreendida novamente na manhã desta quinta-feira, dia 14 de maio, com a publicação da Portaria nº 145, no Diário Oficial da União, pela Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (SERES/MEC). Nela, a SERES impõe restrições à atuação da Universidade Brasil, entre as quais a suspensão de atribuições de sua autonomia.

De forma muito preocupante, a Portaria prejudica diretamente mais de 20 mil alunos e cerca de 2.200 colaboradores da Instituição, todos já fragilizados tanto pelas questões que a nova Reitoria tem para dirimir quanto pela trágica pandemia que assola nosso País.

Ciente de que enfrenta graves problemas, e no intuito de solucioná-los sempre de forma ética e transparente, a Universidade Brasil esteve na última semana com o próprio secretário da SERES para apresentar a nova reitoria e firmar seu pleno compromisso quanto à resolução de todas as questões ainda pendentes, construindo assim um novo futuro para nossa comunidade acadêmica.

E tal compromisso pode ser demonstrado por ações concretas. Em 30 dias de sua posse, a nova reitoria já instaurou uma comissão especial para a revisão de todos os prontuários dos alunos, lançou um Código de Ética pautado pelas melhores práticas de Compliance e resolveu diversos apontamentos do próprio órgão federal regulador. Algumas dessas medidas foram formalizadas à SERES por meio de ofício.

Considerando que a Universidade Brasil está em pleno processo de correção, sob supervisão do próprio MEC, não entendemos como adequada a desativação do curso de bacharelado em Medicina, com nota 4 (de 5), já revertida judicialmente. Outra área igualmente bem avaliada, recredenciada em fevereiro deste ano pelo MEC, o ensino a distância (EAD) foi afetado diretamente pela medida.  Também não compreendemos como razoável a extinção de cursos com bons indicadores de qualidade, como a Engenharia Civil e a Nutrição.

Neste momento, a Universidade Brasil se empenha em reverter tal decisão, mantendo o trabalho árduo em busca de regularizar todas as pendências desta instituição de ensino superior com os órgãos regulatórios e nossa comunidade acadêmica. 

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