PLANO SP

Região fica perto da quarentena total; veja os números da DRS nesta semana

Região fica perto da quarentena total; veja os números da DRS nesta semana

Por apenas 1% das vagas de UTI Fernandópolis e região não regrediram para a fase vermelha

Por apenas 1% das vagas de UTI Fernandópolis e região não regrediram para a fase vermelha

Publicada há 4 anos

Mapa com a nova atualização do Plano SP

Gustavo Jesus

O governador João Doria (PSDB), em coletiva realizada no início da tarde desta sexta-feira, 24, no Palácio dos Bandeirantes, anunciou mais uma atualização do Plano SP.

A região da DRS – Diretoria Regional de Saúde -, de Rio Preto, que inclui Fernandópolis, ficou no limite, mas se manteve na fase laranja da quarentena heterogênea. Sendo assim, bares e restaurantes continuarão fechados até pelo menos o dia 10 de agosto.

"Franca com 82,5% quase chegando nos 80% para avançar de fase, Piracicaba que também teve uma redução na ocupação e Ribeirão Preto que abaixou de 94% para 91% na ocupação. Bauru quase atingiu índices para mudar de fase. São José do Rio Preto teve um aumento expressivo na ocupação de leitos, com 79%", informou Marco Vinholi, secretári ode Desenvolvimento Regional, sobre as regiões que permanecem na fase mais restrita do Plano SP.

OS NÚMEROS DA REGIÃO
 A capacidade do sistema de saúde da região continua classificada no laranja, mas esteve a apenas um ponto porcentual de ir para o vermelho e, por consequência, fazer com que a região regredisse para a fase 1 do Plano SP.

A queda se deu por causa do aumento do número de internações em UTI. Nas quatro primeiras atualizações a região esteve sempre próxima aos 40% de taxa de ocupação, Depois houve um aumento constante, que fez com que o índice ficasse em 79%, de acordo com a última atualização do Governo do Estado. Acima dos 80% de ocupação a DRS é classificada como vermelha. Os leitos de Covid-10 por 100 mil habitantes são 17,1.

No quesito Evolução da Pandemia a região evoluiu em alguns critérios, mas o aumento – ainda que leve -, das internações, fez com que a região ficasse classificada na fase laranja.

A quantidade de casos teve diminuição de 7% - de 3.465 na semana anterior para 3.224 nesta -, as internações subiram 1,01% - de 516 para 525 -, e os óbitos tiveram queda de 13,5% - de 89 para 77 na última semana.

A queda nos casos coincide com o momento em que os laboratórios do estado têm encontrado dificuldade em atender a demanda de exames solicitados pelo município.

LIMITES PARA NÃO VOLTAR AO VERMELHO
 Para não regredir na atualização extraordinária da próxima semana – uma região pode recuar de fase caso haja piora durante o período de quarentena -, a DRS de Rio Preto não pode chegar no nível vermelho em nenhum dos critérios – Capacidade do Sistema Hospital ou Evolução da Pandemia.

Para que a capacidade do sistema hospitalar não leve à Fase 1 do Plano SP, a ocupação em vagas de UTI não pode passar dos 80%.

O índice de internações é o critério com maior peso no cálculo da evolução da pandemia. Para que a região não entre no vermelho por este índice, ela não deve superar as internações em 50% e a quantidade de óbitos e casos não pode dobrar.

Em suma, o maior risco para a região é a ocupação das UTIs destinadas ao Covid-19. Mesmo com novas vagas sendo criadas, há a preocupação que elas não suportem a demanda da DRS.

COMO É FEITO O CÁLCULO
 O avanço ou restrição de uma região dentro do Plano SP, que determina a quarentena heterogênea no estado, leva em consideração uma fórmula matemática baseada em número de casos, óbitos e internações por coronavírus.

Há dois critérios para cálculo da fase de risco e enquadramento de cada região: capacidade de resposta do sistema de saúde e evolução da epidemia.

O critério “Capacidade de Resposta do Sistema de Saúde” é composto pelos seguintes indicadores: (1) taxa de ocupação de leitos hospitalares destinados ao tratamento intensivo de pacientes com COVID-19; e (2) quantidade de leitos hospitalares destinados ao tratamento intensivo de pacientes com COVID-19 por 100 mil habitantes.

O critério “Evolução da epidemia” é composto pelos seguintes indicadores: (1) taxa de contaminação; (2) taxa de internação; e (3) taxa de óbitos. Os cálculos para cada um dos indicadores são detalhados no decreto.



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