DECEPÇÃO

Dirigente afirma que CAV pode "fechar as portas"

Dirigente afirma que CAV pode "fechar as portas"

O diretor relatou que chega em um momento que “as coisas não dependem mais da gente”

O diretor relatou que chega em um momento que “as coisas não dependem mais da gente”

Publicada há 4 anos

Marcelo de Oliveira Melo FOTO: A CIdade

Da Redação

Bastante triste, um dos diretores da Alvinegra, Marcelo de Oliveira Melo, falou sobre a possibilidades do Clube Atlético Votuporanguense fechar as portas. Ele conversou com o repórter Flávio Santos, da rádio Cidade FM, logo após a partida de ontem contra o Azulão. Visivelmente emocionado, ele declarou: “eu acho que o pensamento hoje é de parar com tudo, repensar, vamos pensar em outras coisas. Eu acho que é hora de acalmar. Nós já abrimos mão de muitas coisas pra passar por situações que não precisávamos. Eu, sinceramente, é um desânimo total”.

Desanimado, Melo acrescentou: “eu acho que futebol não é pra nós não, eu, sinceramente, acho que está dando já”.

O dirigente relatou que chega em um momento que “as coisas não dependem mais da gente”. “Tá na mão dos jogadores e parece que a coisa não vai. O que a gente poderia fazer, nós já fizemos, e sinceramente parece que as forças vão acabando e você começa a repensar algumas coisas”, disse.

O diretor observou que é também momento de assumir os equívocos. Conforme ele, foram mais erros do que acertos, portanto o momento é de assumi-los. “Não poderíamos nunca chegar nessa situação. Tudo o que foi investido, dinheiro que nós não temos, agora é repensar, ver se compensa passar o que nós estamos passando, deixar a família em casa e passar o que nós estamos passando. Já está dando, né?”, comentou.

Melo questionou até que ponto compensa fazer futebol: “você ter uma empresa que não depende de você... Eu não sei, é difícil”. Questionado sobre ter tirado dinheiro do próprio bolso, ele afirmou que tirou muito mais do que muitos imaginam.

Desespero

Em relação aos investimentos feitos, ele lembrou que a diretoria investiu novamente após a paralisação da competição, e o motivo foi desespero. “Não tinha o que fazer, era desespero. Todos sabem o que é uma cota de uma Série A2 e uma cota de uma Série A3. Ou você aposta o que você não tem pra tentar recuperar 20% em um ano ou perde tudo; nós apostamos e, pelo visto, perdemos de novo”, declarou.

Por fim, ele foi questionado se ainda há esperança na última rodada, mas foi sucinto: “já foi para o brejo”.


Fonte: A Cidade Votuporanga



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